A preparação de uma refeição num restaurante exige a atenção do consumidor. Segundo a nutricionista Luciana Neves, coordenadora de Nutrição do Hospital Samaritano na Barra da Tijuca, é importante que, ao chegar em um restaurante self-service, o cliente se atente se as preparações quentes e frias estão armazenadas em balcões com monitoramento de temperatura para prevenir a contaminação, já que ambientes fechados e com altas temperaturas propiciam a proliferação de bactérias.
É importante também que, ao adentrar no estabelecimento, o cliente lave suas mãos, de maneira a se livrar de micróbios, e se atente à higiene do local, verificando se chão, mesas e utensílios estão limpos. O odor do ambiente também merece atenção pois, segundo Luciana, o aroma dos alimentos mostra se eles são frescos ou não.
De acordo com a nutricionista Erica Fernanda, do Hospital 9 de Julho, alimentos crus e altamente perecíveis, como maionese, queijos e carnes cruas devem ser evitados, já que podem estragar por conta da mudança de temperatura e por ficarem expostos por um longo período. A facilidade de contaminação desses alimentos se dá porque alimentos de origem animal têm uma deterioração mais rápida.
Erica afirma que, para que os alimentos não estraguem, os alimentos devem ser oferecidos em pequenas quantidades e com reposição constante, sendo sempre armazenados em temperatura ideal para que não estraguem. De acordo com Luciana, alimentos frios devem ser colocados em balcões com temperatura inferior a 5°C, e alimentos quentes devem ser mantidos em temperatura acima dos 60°C.
Alimentos mal armazenados ou expostos por muito tempo podem causar intoxicação alimentar. Isso porque, com a má higienização dos alimentos, preparações mal cozidas ou conservados em temperaturas inadequadas, há um aumento no crescimento de micróbios que deterioram o alimento, alterando também seu gosto e textura.
É necessário que os restaurantes também tenham uma proteção de vidro em cima do balcão para evitar que os alimentos possam ser contaminados pelos clientes. Sem essa proteção, é possível que gotículas de saliva ou fios de cabelo caiam sobre os alimentos durante a fala.
R7