Está prevista para esta terça-feira (2) pela manhã uma reunião entre deputados que conduzem as discussões sobre a reforma e um grupo de governadores. Devem participar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e o relator da reforma na Casa, o deputado Samuel Moreira (PSDB).
Se os demais entes federativos, além da União, ficarem dentro da reforma, servidores estaduais e municipais também terão que seguir as novas regras e não será necessária a apresentação de projetos específicos em assembleias estaduais e câmaras pelo país.
Já na terça-feira à tarde deverá ser retomada a leitura do relatório pelo deputado Samuel Moreira. A votação deverá ser concluída até quinta-feira (4). O calendário ainda inclui a votação no plenário na próxima semana, para que o processo seja concluído antes do início do recesso (dia 18). Serão necessários 308 votos favoráveis para a aprovação da reforma.
Estados e municípios
Os deputados esperam fechar um acordo pela aprovação da reforma, considerando que boa parte dos mandatários estaduais já manifestou querer as mudanças por sofrer para conseguir custear o funcionalismo. O deputado Rodrigo Maia já afirmou que é preciso que os governadores convençam parlamentares que são ligados a eles a aprovar a reforma.
Os estados e municípios faziam parte da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) enviada pelo presidente Jair Bolsonaro. No entanto, eles acabaram ficando de fora no texto apresentado pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) no dia 13 por receio de que não fossem conseguidos os votos necessários para a aprovação da reforma. Parte dos deputados sofre pressão de grupos de servidores em seus redutos eleitorais.
Caso os estados não sejam contemplados no texto na Comissão Especial, há ainda a expectativa de parte de alguns deputados de apresentar um projeto à parte para aprovação no plenário da Câmara.
Para o governo, a saída de estados e municípios da reforma dificulta alcançar o objetivo inicial que era gerar uma economia de recursos públicos da ordem de R$ 1,2 trilhão em 10 anos.
Relatório
O relatório do deputado Samuel Moreira confirmou a mudança do tempo mínimo de contribuição de mulheres para 15 anos, como ocorre atualmente, e diferente dos 20 anos pretendidos pelo governo. Para os homens, segue o tempo mínimo de 20 anos, como no texto original.
A idade mínima para aposentadoria no setor privado permaneceu a da PEC enviada pelo governo: 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.
Para os servidores, as idades mínimas serão de 56 anos para mulheres e 61 anos para homens, subindo em 2022 para 57 anos e 62 anos, respectivamente.
R7
Está prevista para esta terça-feira (2) pela manhã uma reunião entre deputados que conduzem as discussões sobre a reforma e um grupo de governadores. Devem participar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e o relator da reforma na Casa, o deputado Samuel Moreira (PSDB).
Se os demais entes federativos, além da União, ficarem dentro da reforma, servidores estaduais e municipais também terão que seguir as novas regras e não será necessária a apresentação de projetos específicos em assembleias estaduais e câmaras pelo país.
Já na terça-feira à tarde deverá ser retomada a leitura do relatório pelo deputado Samuel Moreira. A votação deverá ser concluída até quinta-feira (4). O calendário ainda inclui a votação no plenário na próxima semana, para que o processo seja concluído antes do início do recesso (dia 18). Serão necessários 308 votos favoráveis para a aprovação da reforma.
Estados e municípios
Os deputados esperam fechar um acordo pela aprovação da reforma, considerando que boa parte dos mandatários estaduais já manifestou querer as mudanças por sofrer para conseguir custear o funcionalismo. O deputado Rodrigo Maia já afirmou que é preciso que os governadores convençam parlamentares que são ligados a eles a aprovar a reforma.
Os estados e municípios faziam parte da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) enviada pelo presidente Jair Bolsonaro. No entanto, eles acabaram ficando de fora no texto apresentado pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) no dia 13 por receio de que não fossem conseguidos os votos necessários para a aprovação da reforma. Parte dos deputados sofre pressão de grupos de servidores em seus redutos eleitorais.
Caso os estados não sejam contemplados no texto na Comissão Especial, há ainda a expectativa de parte de alguns deputados de apresentar um projeto à parte para aprovação no plenário da Câmara.
Para o governo, a saída de estados e municípios da reforma dificulta alcançar o objetivo inicial que era gerar uma economia de recursos públicos da ordem de R$ 1,2 trilhão em 10 anos.
Relatório
O relatório do deputado Samuel Moreira confirmou a mudança do tempo mínimo de contribuição de mulheres para 15 anos, como ocorre atualmente, e diferente dos 20 anos pretendidos pelo governo. Para os homens, segue o tempo mínimo de 20 anos, como no texto original.
A idade mínima para aposentadoria no setor privado permaneceu a da PEC enviada pelo governo: 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.
Para os servidores, as idades mínimas serão de 56 anos para mulheres e 61 anos para homens, subindo em 2022 para 57 anos e 62 anos, respectivamente.
R7