O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que o aumento da arrecadação federal é efeito da recuperação da economia. No Twitter, ele explicou que a retomada da atividade econômica tem comportamento disseminado, ou seja, já alcança a maioria dos setores e grupos da sociedade.
Nesta sexta-feira (20), a Receita Federal divulgou o resultado da arrecadação de setembro, que é quanto o governo arrecadou com tributos federais. De acordo com esses dados, o recolhimento de impostos alcançou R$ 105,5 bilhões no mês passado, o melhor resultado para setembro desde 2015. O número ainda representa uma alta de 8,66% frente ao desempenho de 2016.
Segundo o ministro da Fazenda, esse aumento de arrecadação foi influenciado pela alta do consumo. Ele argumentou que as famílias estão mais confiantes de que a economia seguirá em melhora e, com isso, reduziram o endividamento e retomaram gastos.
Meirelles ainda lembrou que como o País tem um teto de gastos, que é um limite para gastar dinheiro público, a maior arrecadação não significa que vai haver crescimento de despesas. Esses recursos a mais, no entanto, poderão ajudar na redução mais rápida do déficit fiscal (que ocorre quando há mais gastos do que arrecadação).
Contas públicas
Os números da arrecadação federal são importantes para o governo, uma vez que ajudam no cumprimento da meta fiscal, que neste ano é de um déficit primário (despesas maiores que receitas) de R$ 159 bilhões.
É importante atingir essa meta para não prejudicar a credibilidade do País frente a investidores, manter a trajetória de retomada da economia e aproximar as contas públicas do azul.
Esse reequilíbrio das contas é essencial para gerar confiança, atrair investimentos, criar empregos e permitir que o País cresça de forma sustentável por meio da redução do endividamento público.
Portal Brasil