Cerca de três mil casos de esporotricose foram registrados pela Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro somente neste ano.
O fungo, que ataca gatos e cachorros, pode matar o animal e causar lesões graves na pele de humanos.
De acordo com a Vigilância Sanitária, de agosto de 2015 para cá, o Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman e o Instituto Paulo Dacorso Filho atenderam 5.144 animais contaminados, sendo 2.998 somente neste ano.
Do total de animais atendidos pelos dois institutos, mais de cinco mil eram gatos. Neles, a doença pode causar até a morte.
A esporotricose tem cura, e, para isso, é preciso ser diagnosticada o mais cedo possível por um veterinário.
A Vigilância Sanitária orienta aos donos dos animais observar feridas no rosto e nos membros de gatos e cachorros, além de sintomas como perda de apetite, apatia, emagrecimento, espirros e secreção nasal.
Nas pessoas, a doença se manifesta com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida, geralmente nas mãos, nos braços, ou nas pernas.
A esporotricose é um tipo de fungo que ataca principalmente gatos e pode ser transmitida para pessoas.
A contaminação se dá pelo contato das garras do animal com material orgânico contaminado, como palhas, espinhos, solo e cascas de árvores.
A doença é transmitida para pessoas através de arranhões, mordidas e contato com a pele lesionada do animal contaminado.
ebc