O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), visitou a Feira do Café em Itabela, na manhã deste sábado (20), e destacou que, se eleito no pleito de outubro, colocará a Bahia de mãos dadas com o Brasil também na forma de escolher sua equipe de governo, dando autonomia e não realizando indicações pessoais para cargos técnicos.
“Bolsonaro montou um ministério com autonomia. Eu cheguei para ser ministro e eu nem sabia como era trabalhar com Bolsonaro, cheguei preocupado sobre como iria ser o dia a dia, mas ele sequer me entregou um currículo para dizer: ‘Roma, vê se esse cara não é bom para trabalhar lá no Ministério da Cidadania’. Jamais. Só me disse ‘faça o que é certo e faça tudo para ajudar aos mais necessitados’”, contou Roma, ressaltando que esta será a maneira como conduzirá também a sua gestão, se eleito governador.
Roma salientou que esta maneira de apostar em uma equipe ministerial técnica e com autonomia rendeu resultados práticos, como na Pasta da Cidadania. “Idealizamos o Auxílio Brasil e agora a diferença está aí: o varejo fervendo em todo canto, o dinheiro nas mãos dos mais necessitados, mais do que triplicou o programa social, diferente do que diziam que ele iria acabar com o Bolsa Família”, contou Roma.
O ex-ministro ainda pontuou que, diferente do que adotado pelos grupos que se revezam no poder na Bahia, o governo Bolsonaro bateu recorde de arrecadação, baixando os impostos. “Hoje vemos outros países querendo copiar o que o Brasil está fazendo”, destacou. Roma ainda disse que a maneira de baixar os preços dos combustíveis, propondo a redução do ICMS que incide sobre o produto, o presidente Bolsonaro não interveio na Petrobras como fez a ex-presidente Dilma Rousseff, quase quebrando a companhia.
Roma ainda falou, em Itabela, que o governo Bolsonaro realiza realmente uma reforma agrária no país, enquanto as gestões petistas, após 16 anos de governo, só tiveram discurso e pouca ação. “Em três anos e meio, o governo Bolsonaro já entregou mais de 370 mil títulos de terra, foram mais títulos de terra entregues do que nos últimos 30 anos de governo”, destacou Roma. Na Bahia, Roma aponta que as atuais gestões estão na contramão.
“Temos desemprego, a economia não avança e não temos produtividade. Em tudo isso a Bahia está lá trás. Isso é reflexo de uma Bahia que está olhando o século 21, com as coisas acontecendo no Brasil, mas o estado de braços cruzados, perdendo o bonde da história, pois está amarrada a práticas políticas do século passado”, disse Roma, em Itabela.