A Rússia informou neste sábado (21) que proibiu a entrada de 963 norte-americanos, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o chefe da CIA, William Burns, informou a agência de notícias Reuters.
As proibições têm apenas um impacto simbólico, mas fazem parte de uma constante espiral descendente nas relações da Rússia com os Estados Unidos e seus aliados desde a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro.
No início do mês, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou a proibição da entrada no país de várias autoridades japonesas, incluindo o primeiro-ministro Fumio Kishida, depois que o Japão aderiu às sanções internacionais contra Moscou por sua ofensiva militar na Ucrânia.
O comunicado informou a proibição de entrada na Rússia por tempo indeterminado de 63 cidadãos japoneses, incluindo o primeiro-ministro, membros de seu gabinete, parlamentares, jornalistas e acadêmicos.
Em abril, o mesmo ministério russo proibiu a entrada de 287 deputados britânicos em represália às sanções impostas pelo Reino Unido contra legisladores russos. Em sua lista, a Rússia já havia incluído o primeiro-ministro Boris Johnson, o vice-primeiro-ministro, Dominic Raab, a chanceler, Liz Truss, e o ministro da Defesa, Ben Wallace.
G1