CoronaVac: a CoronaVac está sendo desenvolvida pela farmacêutica Sinovac e está sendo testada pelo Instituto Butantan, em São Paulo. Os testes começaram no dia 21 de julho. O instituto ainda está recebendo voluntários, que devem ser profissionais de saúde que atuam na linha de frente. O estudo prevê 9 mil participantes distribuídos entre os Estados de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Os voluntários recebem a segunda dose 14 dias após a primeira, então algumas pessoas já receberam essa segunda dose, segundo o Butantan. A previsão é que os resultados preliminares comecem a sair a partir de outubro.
Vacina da Pfizer: a vacina desenvolvida pela Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNTech está sendo testada em São Paulo e em Salvador. Os voluntários paulistas começaram a receber a segunda dose em 24 de agosto. Essa fase deve durar aproximadamente 4 semanas. Após as aplicações, serão analisados critérios como a tolerabilidade das dosagens, a atividade do medicamento no organismo, a eficácia e os efeitos adversos da vacina. A expectativa é apresentar os resultados no final de outubro para as autoridades regulatórias. A assessoria de imprensa da Pfizer informou que, caso esses resultados sejam positivos e dependendo da análise das autoridades, a vacina poderá ser aprovada ainda esse ano. Essa vacina utiliza uma tecnologia nunca antes utilizada, feita a partir de RNA mensageiro, uma molécula que fornece informações para que o próprio corpo do paciente produza uma das proteínas que compõem o novo coronavírus.
Vacina de Oxford: essa vacina está sendo desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. Está sendo testada no Brasil em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia em 5 mil voluntários desde o dia 20 de junho. O laboratório Bio-Manguinhos, ligado à Fundação Oswaldo Cruz, produzirá a vacina no Brasil segundo acordo firmado pelo Ministério da Saúde. Caso seja aprovada, serão 30 milhões de doses entre dezembro e janeiro e 70 milhões no primeiro semestre de 2021. A vacina é composta por adenovírus de chimpanzés, que causa o resfriado comum, enfraquecido, e fragmentos do novo coronavírus, para estimular o corpo a produzir anticorpos.
Vacina da Johnson: a Ad26.COV2.s é produzida pela Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson. A Anvisa autorizou os testes no Brasil no dia 18 de agosto. A assessoria da farmacêutica afirma que não possui informações de quando os testes devem começar no país. A previsão é que sejam 7 mil voluntários no país distribuídos entre São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte. É composta de um adenovírus geneticamente modificado, que não possui a capacidade de se replicar. Ele será um vetor para codificar a proteína S (spike), essencial para a entrada do coronavírus nas células.
Vacina russa: É desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, em Moscou, e poderá passar por testes no Brasil no Paraná, Bahia e Distrito Federal. O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) já enviou pedido para a Anvisa a (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para realizar testes da vacina no Estado. Depois de aprovados, os testes devem começar em 15 dias. O estudo deve contar com 10 mil voluntários no país, preferencialmente profissionais da saúde. Essa vacina é composta por dois tipos de adenovírus humanos e fragmentos de coronavírus. Deve ser administrada em duas doses, sendo a segunda após 21 dias.
Sinopharm: a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinopharm, tem duas variantes, uma feita com o novo coronavírus atenuado e outra feita com o vírus geneticamente modificado. No Brasil, os testes vão ser realizados no Paraná e aguardam aprovação da Anvisa para começarem. O estudo da terceira fase já começou nos Emirados Árabes Unidos em 24 de junho com 15 mil voluntários. A previsão é que esteja disponível até o final do ano. Caso seja aprovada, a Sinopharm fará a transferência de tecnologia para o TecPar (Instituto de Tecnologia do Paraná).
R7