Mesmo com o fim da estratégia, as doses continuarão disponíveis nos postos de saúde
Mais de 541 mil pessoas do público alvo foram vacinadas em Salvador durante a campanha nacional de vacinação contra gripe iniciada em 23 de abril. Com isso, o município atingiu a meta de imunizar pelo menos 90% do público alvo.
“O resultado é satisfatório, pois dessa forma inibimos consideravelmente a circulação do vírus na cidade, fazendo com que a doença não se propague com intensidade. Já estamos na estação mais fria do ano e às vésperas dos tradicionais festejos juninos quando muitas pessoas irão participar de eventos com grandes aglomerações e é necessário que os indivíduos com maior vulnerabilidade à patologia estejam devidamente protegidos para evitar complicações mais graves da influenza”, afirmou Doiane Lemos, subcoordenadora de Doenças Imunopreveníveis.
Doses excedentes – A partir desta segunda-feira (25), poderão tomar a vacina adultos entre 50 e 59 anos e crianças com idade entre 5 e 9 anos, além dos grupos prioritários. A decisão pioneira de incluir crianças com mais de cinco anos e adultos com mais de 50 anos foi tomada pelo Ministério da Saúde para aproveitar as doses que sobraram da estratégia. Salvado possui mais de 130 mil ampolas do imunobiológico.
“As doses que sobraram serão destinadas a esses dois grupos que a influenza pode evoluir para complicações, como pneumonia ou uma internação hospitalar. Essa acaba sendo mais uma oportunidade para se proteger já que neste ano de 2018, 88 casos de H1N1 já foram confirmados, com 12 óbitos, sendo o último de uma criança de apenas 02 anos”, explica Doiane.
A partir de agora poderão ser imunizadas: Crianças de 6 meses a nove anos; Adultos a partir de 50; Trabalhadores da saúde; Gestantes; Puérperas (mulheres que estão amamentando); Professores das redes pública e privada; Indígenas; Pessoas privadas de liberdade (incluindo adolescentes cumprindo medidas socioeducativas); Profissionais do sistema prisional.
As vacinas seguem disponíveis das 08h às 17h, nas 126 salas de vacina das unidades básicas de saúde da rede municipal.
Para tomar a vacina é necessário levar um documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação e cartão SUS. Quem tem doenças crônicas deve levar a receita da medicação que usa com data dos últimos seis meses.