Mesmo neste período de pandemia de Covid-19, o calor provocado pelo Verão e o período de férias escolares são um convite irresistível para o banho de mar. No entanto, o número de afogamentos nas praias de Salvador têm preocupado a Prefeitura. Nos primeiros dez dias de 2021, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar) registrou 114 ocorrências nas praias da orla da capital baiana e um óbito – o de um jovem, em Itapuã, após sofrer mal súbito.
Os acidentes mais comuns entre os banhistas são os afogamentos por imprudência, negligência e falta de atenção para a sinalização. Entre as praias com maior quantidade de ocorrências estão as de Jardim de Alah, Itapuã, Jaguaribe, Stella Maris e Flamengo.
Para evitar ocorrências mais graves, a Salvamar pontua recomendações para a população. Por exemplo, logo na chegada, é ideal buscar um salva-vidas para ter informações sobre condições da maré e situação da praia, se está favorável ao banho de mar. Deve-se também evitar as profundidades e locais com correntezas ou buracos.
É necessário também não deixar de observar as sinalizações, onde a bandeira vermelha indica que é uma área de perigo e a amarela a presença de salva-vidas. Além de respeitar as placas de risco de afogamento, outro cuidado é para não nadar após ingerir bebidas alcóolicas, principalmente em áreas com profundidade. Os salva-vidas também desaconselham ao cidadão tentar salvar, sozinho, uma pessoa em perigo no mar – o ideal é que este procedimento seja feito por um profissional.
Protocolos – Além de evitar afogamentos, a população também precisa estar atenta aos protocolos de segurança para evitar a transmissão do novo coronavírus nas praias. O uso da máscara é obrigatório para todo o período que estiver na faixa de areia. Além disso, é necessário respeitar o distanciamento mínimo de 1,5m, na areia, e de 2m na água.
Estão permitidas atividades esportivas individuais ou em duplas, desde que os participantes usem máscaras durante todo o período. Fica vedada a prática de qualquer modalidade esportiva que envolva mais de quatro participantes, a exemplo de futebol, e de atividades que gerem contato físico. Não são permitidas atividades que gerem aglomerações, como piqueniques, luaus e eventos.
Foto: Max Haack/Secom