O Índice de Infestação Predial (IIP) de Salvador passou de 1,4%, em março deste ano, para 2,3%, em outubro. Ou seja, segundo o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), a cada 100 imóveis visitados, cerca de dois apresentaram focos do mosquito. O estudo revelou ainda que os depósitos preferenciais estão dentro dos domicílios como vasos e pratos de plantas e bebedouros de animais. De acordo com o levantamento, a capital baiana permanece em estado de alerta para ocorrência de uma epidemia de dengue, zika vírus e chikungunya. “Não podemos perder o foco. O combate a dengue é contínuo. Nos últimos dois levantamentos conseguimos obter redução histórica dos indicadores de infestação e agora esse percentual voltou a apresentar crescimento. Precisamos que a população continue atuando de mãos dadas com o poder público para evitar a proliferação do mosquito em nossa cidade”, pontuou o secretário municipal da Saúde, José Antonio Rodrigues Alves. Para o enfrentamento das arboviroses, a prefeitura retomou os faxinaços por toda a cidade (veja aqui). “Estamos mantendo as ações de rotina como os mutirões de limpeza nos bairros prioritários, em parceria com a Limpurb, e a abertura de imóveis fechados ou abandonados conjuntamente com a Guarda Municipal. Nessa mobilização, intensificamos as visitas casa a casa, além de trabalhos de manejo ambiental, limpeza, remoção e descarte de lixo ou quaisquer outros materiais que possam se tornar criadouros nessas localidades”, explicou a subcoordenadora de Vigilância à Saúde, Isabel Guimarães. Apesar do aumento da infestação do mosquito apresentado pelo LIRAa, Salvador obteve uma redução significativa dos casos de arboviroses. De janeiro a outubro de 2016, a capital baiana registrou 329 casos de dengue, enquanto no mesmo período do ano passado, foram confirmadas 1.640 pessoas infectadas.
Bahia Notícias