Salvador registrou o menor Índice de Infestação Predial (IIP) dos últimos 12 anos: 1,1%. Esse foi o melhor resultado obtido desde o primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), em 2005. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) atribui o resultado a uma série de intervenções, mobilização e conscientização junto à população por meio de campanhas e ações educativas, bem como à intensificação das atividades do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) casa a casa, da abertura de imóveis abandonados e dos mutirões de limpeza realizados em bairros prioritários. “Atingimos um indicador histórico e estamos cada vez mais fechando o cerco ao mosquito no município. No entanto, mesmo com uma redução considerável estamos com um índice acima do ideal, por isso o alerta continua aceso, assim como nosso trabalho por toda cidade”, explicou Isabel Guimarães, coordenadora de Vigilância à Saúde de Salvador. O novo estudo apontou ainda que Salvador ampliou o número de bairros com índice de infestação igual ou menor a 1%, indicador recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Agora são 57 localidades que não correm risco de uma epidemia das arboviroses. No LIRAa anterior, divulgado em outubro de 2016, eram 31 comunidades com índices satisfatórios na capital baiana. O quantitativo de bairros com alto risco endêmico também reduziu em relação ao último levantamento, de 34 para duas localidades com indicador acima de 4%.
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