A partir desta segunda-feira (2), a vacinação contra Covid-19 destinada ao público infantil com o imunizante Pfizer pediátrica para crianças entre 5 e 11 anos está suspensa temporariamente em Salvador. A situação acontece devido à falta do imunizante no estoque da rede municipal. A estratégia será retomada na cidade quando novos lotes das vacinas forem encaminhados para o município.
Desde o início da imunização infantil na capital baiana, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) adotou um planejamento estratégico para otimizar a utilização dos imunizantes e evitar perdas de doses, com a implantação de unidades de referência para aplicação das vacinas em crianças. Pela medida adotada, Salvador era uma das poucas cidades do país que permanecia sem interrupção da estratégia de vacinação infantil. A expectativa é que um novo lote seja enviado ao município na segunda quinzena de janeiro.
“Definimos um plano estratégico para obter o máximo de eficiência na utilização das doses dos imunizantes destinados ao público infantil devido ao baixo estoque. A situação atual de fornecimento das vacinas pediátricas contra Covid-19 causa preocupação para a SMS pois, ao longo dos últimos meses, passou a ser irregular, incompatível com os esforços do município em promover o estímulo à vacinação. A situação atual nos impossibilita de seguir com a estratégia nesse momento para este público, pois estamos com o estoque zerado”, explicou o secretário da pasta, Decio Martins.
Estará mantida a vacina com a Pfizer Baby para os pequeninos entre seis meses e menores de 5 anos, bem como a aplicação da Coronavac destinada para crianças de 3 e 4 anos de idade.
Coronavac – Outro imuno com fornecimento irregular é a vacina Coronavac, no momento destinada às crianças de 3 e 4 anos (1ª e 2ª dose) e 2ª dose dos adultos de 18 anos ou mais. Atualmente, o consumo diário médio em Salvador é de 290 doses/dia e o estoque total é de apenas mil doses.
“Diante do cenário exposto, também estamos na veemência de suspender a vacinação com o imunizante Coronavac até que o repasse das doses seja normalizado”, finalizou Martins.
Foto: Otávio Santos/Secom