Um estudo feito pelo sindicato internacional dos jogadores de futebol (FIFPro), divulgado nesta sexta-feira, 13, apontou que 49% das mulheres que jogam não recebem salários e que 87% encerram a carreira antes de completar 25 anos.
Segundo informações da Agência EFE, o documento foi produzido em parceria com a Universidade Maschester, onde 3,3 mil jogadoras em destaque em 33 países foram estudadas. Entre os resultados da análise, há o dado de que apenas 1% das profissionais da modalidade cobra salários equivalentes ou maiores dos 6.489 euros (R$ 29.323,14), enquanto 9% recebe entre o valor citado ou abaixo disso, cerca de 1.620 euros (R$ 7.320,62). O penúltimo grupo (cerca de 30%) ganha até 485 euros (R$ 1.920,53) e 60% têm o salário circulando entre zero e 485 euros.
O estudo também aponta que o futebol feminino vem ficando popular nos últimos anos, mesmo com a grande porcentagem de jogadoras que desejam abandonar a carreira para focar em profissões onde o salário e o reconhecimento são maiores.