Por falta de consenso entre os líderes partidários nesta quinta-feira (8), o Plenário do Senado não votou requerimentos de urgência para os projetos que reajustam em 16,3% os vencimentos do procurador-geral da República e dos ministros do STF.
Senadores governistas e da oposição concordaram que o país passa por dificuldades econômicas e que o momento não seria o mais adequado para aprovar tais medidas. A proposta relativa aos ganhos dos ministros do Supremo gera efeito cascata em toda a magistratura.
Segundo o projeto, os subsídios dos ministros do Supremo e passarão de R$ 33.763,00 para R$ 39.293,32, em janeiro de 2017. Outro projeto prevê o mesmo para o titular da procuradoria. Na justificativa, o STF indica impacto de R$ 2,7 milhões para os vencimentos dos ministros e de R$ 717 milhões para os demais magistrados do Judiciário em razão da vinculação salarial que existe em relação ao teto desse poder.