Sepultura traz a turnê “Celebrating life through death” a Salvador

Último show da banda na cidade será no dia 12 de dezembro na Concha Acústica do TCA

Uma turnê que soma a celebração dos 40 anos de história e a despedida do Sepultura chega a Salvador: “Celebrating life through death” tem pauta na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA) no dia 12 de dezembro (quinta-feira), às 19h. Em uma agenda de 18 meses de circulação mundial desde o início de 2024, o show já passou por dezenas de cidades do Brasil, da América do Norte e América do Sul, está viajando toda a Europa e chega à capital baiana para seu definitivo último show na cidade com o fôlego de ingressos esgotados por onde passa – nada inesperado para uma banda que tem seu nome no topo da cena global do metal.

Atualmente formado por Andreas Kisser (guitarra), Derrick Green (vocal), Greyson Nekrutman (bateria) e Paulo Xisto (baixo) – único da composição original –, o Sepultura, com origem em Belo Horizonte, não é apenas a banda brasileira mais reverenciada mundialmente: eles estiveram, estão e sempre estarão na vanguarda do Thrash Metal, desbravando caminhos desde o lançamento de seu lendário álbum de estreia, “Morbid Visions”, em 1986. Embora tenham se consagrado rapidamente, o grupo nunca se permitiu à estagnação. A entrada no mapa internacional do metal se deu em definitivo com “Beneath The Remains” (1989). Após o marco do disco “Roots” (1996) e a saída do primeiro vocalista, o Sepultura mostrou como manteve o fôlego em “Against” (1998), em que estreou o vocalista estadunidense Derrick Green. Vieram outros clássicos como “Nation” (2001) e “Kairos” (2011), até chegar ao último álbum de estúdio, “Quadra” (2020).

Nestas quatro décadas, o Sepultura foi atração principal dos maiores festivais de metal do mundo, visitou mais de 800 cidades em 80 países, lançou mais de 20 álbuns e vendeu mais de 20 milhões de cópias, acumulando vários discos de ouro e platina no Brasil e no exterior. Batidas rápidas, riffs de guitarra, sons imponentes e muita personalidade se evidenciam numa música que mistura o metal com elementos tribais e sonoridades brasileiras. Sempre em inglês, as letras carregam linguagem forte e abordam questões sociais, políticas e culturais.

Este legado inigualável agora é posto em sua última jornada no que eles vêm chamando de “eutanásia”. No palco, a famosa intensidade do Sepultura ao vivo faz um satisfeito encerramento. “Estamos felizes e muito agradecidos com tudo que aconteceu na nossa história, fizemos grandes álbuns e shows, cultivamos amizades, conhecemos nossos ídolos, ajudamos a colocar o metal brasileiro no mapa mundial e, agora, deixamos a cena com o sentimento de dever cumprido”, declararam os integrantes no anúncio da turnê.

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