Serviço
O quê: Lançamento de Podcasts – Memórias do Teatro da Bahia – galeria on line
Quando: 09, 11, 16, 18, 22, 24 e 26 de fevereiro
Onde: www.memoriadoteatrodabahia.
Quanto: gratuito
É no cenário desafiador ao compartilhamento e fruição presencial da arte, por conta dos impactos do coronavírus (Covid-19), que o ator, diretor e dramaturgo teatral João Guisande intensifica sua pesquisa sobre as histórias e vivências de artistas do Teatro da Bahia e lança a plataforma digital Memórias do Teatro da Bahia (www.memoriadoteatrodabahia.
Os sete episódios integram o II Ato do projeto idealizado por Guisande, que aposta em processos de diálogo que enfatizam a escuta a uma parcela das pessoas que fizeram e fazem o teatro baiano acontecer. No dia 09 de fevereiro, o primeiro podcast a ser lançado traz memórias e vivências na Escola de Teatro da UFBA (Etufba), espaços e coletivos teatrais e muito mais.
Mediado por João Guisande, ator, dramaturgo, diretor e formado pela da ETUFBA, o podcast de estreia tem a participação da produtora cultural e atriz Selma Santos (A Mulher de Roxo – 2012 | Dorotéia – 1987) e do ator Marcelo Praddo, que em 2017 recebeu o Prêmio Braskem de Teatro 2017, em seu monólogo Os Pássaros de Copacabana, do Teatro NU 10+.
Para a série de entrevistas estarão presentes as vozes potentes de atores, atrizes, produtores, diretores e multiartistas, no intuito de ampliar a visão e o debate a respeito do teatro feito na Bahia – Gildon Oliveira, Paula Lice, Ronei Jorge, Jarbas Bittencourt, Luciano Bahia, Márcio Meirelles, Elizete Desteffani, Hebe Alves, Romualdo Lisboa, Monica Santana, Fábio Vidal, Luiz Marfuz, Ana Paula Bouzas e Diego Araúja -, através do compartilhamento de experiências, análises e prospecções.
Podemos esperar conversas acaloradas sobre o uso da musicalidade em cena, produção nos centros urbanos e interiores, dramaturgias históricas e criadores, os desafios aos corpos e produções dissidentes na cadeia técnica e criativa, entre outros temas transversais das artes teatrais. “Esse projeto é uma celebração a nossa memória coletiva e diversa. Inclusive, sete episódios não dão conta da imensidão que é o teatro baiano”, realça Guisande.
Para o diretor, dramaturgo e artista visual Diego Aráuja, o registro de produções e de artistas criadores e pesquisadores é de extrema importância e que ter suas memórias e vivências/experimentações enquanto artista preto possibilita que as futuras gerações saibam quais caminhos criativos foram traçados no passado. “Não se pode falar de uma memória de teatro baiano sem as falas de artistas negros, que moveram a produção teatral baiana nos últimos 10 anos”, descreve Araúja, que participa do segundo podcast, a ser lançado dia 11 de fevereiro e traz a dramaturgia feita por baianos como tema.
O II Ato, com podcasts a serem lançados em fevereiro de 2021 na Galeria Online, é parte integrante do projeto Memórias do Teatro da Bahia, que além dos sete episódios seriados é composto por dramatizações textuais, exposições e material audiovisual inédito. Para realização, Guisande contou com o apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.