“O sertanejo é antes de tudo um forte.” A frase de Euclides da Cunha, no livro Os Sertões, sempre representou muito bem a resistência do nordestino, especialmente dos que convivem eternamente com a seca. Durante visita aos municípios de Adustina e Pedro Alexandre, o candidato da coligação Coragem para Mudar a Bahia, Zé Ronaldo, ele mesmo um sertanejo, nascido em Paripiranga, ouviu dos moradores relatos sobre as dificuldades enfrentadas com a falta de projetos do governo do PT para a região.
“É preciso que os governantes entendam que a gente convive com a seca e que precisamos que poços sejam perfurados e que a água chegue para irrigação. A gente gosta de pegar na enxada.”, ressaltou o agricultor João Cristiano, 46. Já a professora Marta Andrade, 54, denunciou o abandono do governo do PT: “O sertanejo se sente esquecido. O governo do estado não olha para a gente. Sofremos com a falta de chuva e, devido a isso, ficamos sem ter com o que trabalhar. Somos grandes produtores de milho e feijão, mas precisamos de estradas em bom estado. Há muito tempo temos promessas, mas só no papel”.
Zé Ronaldo se comprometeu a realizar a interligação da BA-305 com as BR’s 235 e 110. “Essa estrada nunca recebeu uma manutenção adequada. Esse trecho é de fundamental importância para o desenvolvimento da região, pois é por ela a produção local é escoada. Em Adustina e Pedro Alexandre, a solicitação do povo foi a mesma. Garanto que os sertanejos serão tratados com respeito e atenção”.
O candidato democrata lembrou de sua infância em Paripiranga e das dificuldades enfrentadas por sua família. “A seca é uma realidade. Não se pode lutar contra ela. O sertanejo precisa de programas que permitam a convivência com a seca. Os municípios podem retomar o desenvolvimento e ser produtivos. O que falta é competência e boa vontade”.