O evento vai discutir a importância dos serviços ecossistêmicos e seu papel na oferta de serviços ambientais, a exemplo da produção de água no território, da Filtragem natural da água, da regulação do clima, do ciclo de nutrientes, da polinização, do controle de pragas, da regulação de doenças e do controle de inundações, porém o destaque será dado aos serviços de produção de água, foco do debate.
Esses serviços são de extrema importância para o enfrentamento de problemas ambientais atuais, como a diminuição da oferta de chuva, a poluição atmosférica, a perda de mananciais e a instabilidade climática. Resolvê-los exige a
adoção de outras posturas e práticas voltadas a proteção, preservação e recuperação dos serviços ecossistêmicos nos territórios.
A estiagem no estado da Bahia levou 217 municípios a decretar estado de emergência e já atinge cerca de 4 milhões de pessoas. A falta de chuva não tem prejudicado apenas o abastecimento das principais bacias hidrográficas do estado, tem
atingido diretamente as atividades econômicas como a agricultura e pecuária, entre outras. Atualmente a Barragem de Sobradinho e de Pedra do Cavalo se encontram com volumes muitos baixos, preocupando os gestores em todo o Estado.
Um outro problema ocasionado pela falta de respeito aos serviços prestados pela natureza e que causa bastante sofrimento às cidades são as alagamentos e enchentes. De acordo com a assessora de responsabilidade socioambiental do Crea-BA, Eng.ª
Gabriela de Toledo, os problemas como inundações, por exemplo, podem ser diminuídos e até evitados quando existem no planejamento urbano o uso áreas verdes e rios preservados realizando os serviços ambientais.
picos de cheia, melhorando o desempenho dos sistemas públicos de drenagem urbana. Entender, respeitar e utilizar os ecossistemas é a saída não só para termos mais água em quantidade e qualidade nos mananciais, mas, também, para colaborar com a manutenção do meio ambiente equilibrado e diminuir os efeitos das mudanças climáticas”, coloca, acrescentando que uma das propostas do evento é fazer com que esse espaço de debate e reflexão alimente a proposição de políticas públicas.
Como um dos principais objetivos do evento é possibilitar a troca de experiências e a construção de parcerias, representantes de alguns projetos que utilizam os serviços ecossistêmicos como estratégia participarão do evento: Nelton
Miguel Friedrich da Itaipu Binacional, Devanir Garcia dos Santos da Agência Nacional de Águas (ANA), Dr Augusto César Carvalho de Matos do Ministério Público da Bahia, Profº Apolo Reninger do Projeto Manoelzão de Minas Gerais, entre outros.
Confira a programação completa:
26/04/2017
8h30 às 9h – Abertura oficial do evento
9h às 11h20 – Mesa Redonda – Experiências Governamentais na preservação de serviços ecossistêmicos
• Serviços Ecossistêmicos: aspectos teóricos conceituais para promoção da justiça ambiental – Fabrina Furtado – IPPUR – UFRJ
• O Projeto Cultivando Água Boa em Itaipu – Nelton Miguel Friedrich – Itaipu Binacional–
• Programa Produtor de Água da ANA – Devanir Garcia dos Santos – Agência Nacional de Águas (ANA)
Mediador: Deputado Estadual Marcelino Galo
12h20 às 14h – Intervalo
14 às 16h – Mesa Redonda – Experiências da Sociedade Civil na preservação de serviços ecossistêmicos
• A experiência da Agricultura Sintrópica no caso da “Fazenda Ouro Fino” e “Fazenda Olhos D’águas” – Henrique Souza
• O Caso do Projeto Manoelzão em Minas Gerais – Profº Apolo Reninger – UFMG
• A Experiência da ASA na proteção dos serviços ecossistêmicos de produção de água no semiárido – Johann Gnadlinger, membro do IRPAA
Mediadora – Msc. Engª Santarista e Ambiental Amanda Silva, membro do OSB-BA
16 às 17h – Debate em Plenária
27/04/2017
9 às 11h – Mesa Redonda – Desafios para o avanço da proteção dos Serviços Ecossistêmicos –
• A importância dos Serviços Ecossistêmicos para o Saneamento Básico – Representante do OSB – BA
• Perspectivas dos Prestadores de Serviço sobre a importância da preservação dos serviços ecossistêmicos – Thiago Hiroshi de Oliveira, Gerente da Divisão de Política e
Programas Ambientais da Embasa
• A articulação do Projeto Caminho das Águas no Sul da Bahia – Consócio Intermunicipal da Mata Atlântica (CIMA) – José Fernando Santos da Silva – Coordenador da câmara
técnica de desenvolvimento e sustentabilidade do CIMA
Mediador – Membro da Associação dos Servidores do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (ASCRA)
11 às 12h – Debate em Plenária
12 às 14h – Intervalo para Almoço
14 às 17h – Mesa Redonda – Proposições para o avanço da proteção dos Serviços Ecossistêmicos
• O esforço do Ministério Público em Projetos de recuperação de ecossistemas e bacias hidrográficas– O Caso do Projeto Águas do Paraguaçu, O Caso do Projeto Floresta
Viva e a FPI do Rio São Francisco – Dr. Augusto Cesar Carvalho, Promotor Ambiental da Chapada Diamantina do MP da Bahia
• A Experiência do Projeto Águas do Paraguaçu – Ana Cláudia Costa Destefani- Membro do Instituto de Permacultura da Bahia.
• A Experiência do Semeando Águas no Paraguaçu – Coordenador Rogério Mucugê
• Debate em Plenária e Proposição de ações integradas para projeto piloto da Bahia – Definição de Parceiros, área Piloto e Responsáveis – Esforço coletivo da Plenária.
Mediador – Gabriela Toledo – Assessora de Responsabilidade Sócio Ambiental do Crea-BA
O evento vai discutir a importância dos serviços ecossistêmicos e seu papel na oferta de serviços ambientais, a exemplo da produção de água no território, da Filtragem natural da água, da regulação do clima, do ciclo de nutrientes, da polinização, do controle de pragas, da regulação de doenças e do controle de inundações, porém o destaque será dado aos serviços de produção de água, foco do debate.
Esses serviços são de extrema importância para o enfrentamento de problemas ambientais atuais, como a diminuição da oferta de chuva, a poluição atmosférica, a perda de mananciais e a instabilidade climática. Resolvê-los exige a
adoção de outras posturas e práticas voltadas a proteção, preservação e recuperação dos serviços ecossistêmicos nos territórios.
A estiagem no estado da Bahia levou 217 municípios a decretar estado de emergência e já atinge cerca de 4 milhões de pessoas. A falta de chuva não tem prejudicado apenas o abastecimento das principais bacias hidrográficas do estado, tem
atingido diretamente as atividades econômicas como a agricultura e pecuária, entre outras. Atualmente a Barragem de Sobradinho e de Pedra do Cavalo se encontram com volumes muitos baixos, preocupando os gestores em todo o Estado.
Um outro problema ocasionado pela falta de respeito aos serviços prestados pela natureza e que causa bastante sofrimento às cidades são as alagamentos e enchentes. De acordo com a assessora de responsabilidade socioambiental do Crea-BA, Eng.ª
Gabriela de Toledo, os problemas como inundações, por exemplo, podem ser diminuídos e até evitados quando existem no planejamento urbano o uso áreas verdes e rios preservados realizando os serviços ambientais.
picos de cheia, melhorando o desempenho dos sistemas públicos de drenagem urbana. Entender, respeitar e utilizar os ecossistemas é a saída não só para termos mais água em quantidade e qualidade nos mananciais, mas, também, para colaborar com a manutenção do meio ambiente equilibrado e diminuir os efeitos das mudanças climáticas”, coloca, acrescentando que uma das propostas do evento é fazer com que esse espaço de debate e reflexão alimente a proposição de políticas públicas.
Como um dos principais objetivos do evento é possibilitar a troca de experiências e a construção de parcerias, representantes de alguns projetos que utilizam os serviços ecossistêmicos como estratégia participarão do evento: Nelton
Miguel Friedrich da Itaipu Binacional, Devanir Garcia dos Santos da Agência Nacional de Águas (ANA), Dr Augusto César Carvalho de Matos do Ministério Público da Bahia, Profº Apolo Reninger do Projeto Manoelzão de Minas Gerais, entre outros.
Confira a programação completa:
26/04/2017
8h30 às 9h – Abertura oficial do evento
9h às 11h20 – Mesa Redonda – Experiências Governamentais na preservação de serviços ecossistêmicos
• Serviços Ecossistêmicos: aspectos teóricos conceituais para promoção da justiça ambiental – Fabrina Furtado – IPPUR – UFRJ
• O Projeto Cultivando Água Boa em Itaipu – Nelton Miguel Friedrich – Itaipu Binacional–
• Programa Produtor de Água da ANA – Devanir Garcia dos Santos – Agência Nacional de Águas (ANA)
Mediador: Deputado Estadual Marcelino Galo
12h20 às 14h – Intervalo
14 às 16h – Mesa Redonda – Experiências da Sociedade Civil na preservação de serviços ecossistêmicos
• A experiência da Agricultura Sintrópica no caso da “Fazenda Ouro Fino” e “Fazenda Olhos D’águas” – Henrique Souza
• O Caso do Projeto Manoelzão em Minas Gerais – Profº Apolo Reninger – UFMG
• A Experiência da ASA na proteção dos serviços ecossistêmicos de produção de água no semiárido – Johann Gnadlinger, membro do IRPAA
Mediadora – Msc. Engª Santarista e Ambiental Amanda Silva, membro do OSB-BA
16 às 17h – Debate em Plenária
27/04/2017
9 às 11h – Mesa Redonda – Desafios para o avanço da proteção dos Serviços Ecossistêmicos –
• A importância dos Serviços Ecossistêmicos para o Saneamento Básico – Representante do OSB – BA
• Perspectivas dos Prestadores de Serviço sobre a importância da preservação dos serviços ecossistêmicos – Thiago Hiroshi de Oliveira, Gerente da Divisão de Política e
Programas Ambientais da Embasa
• A articulação do Projeto Caminho das Águas no Sul da Bahia – Consócio Intermunicipal da Mata Atlântica (CIMA) – José Fernando Santos da Silva – Coordenador da câmara
técnica de desenvolvimento e sustentabilidade do CIMA
Mediador – Membro da Associação dos Servidores do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (ASCRA)
11 às 12h – Debate em Plenária
12 às 14h – Intervalo para Almoço
14 às 17h – Mesa Redonda – Proposições para o avanço da proteção dos Serviços Ecossistêmicos
• O esforço do Ministério Público em Projetos de recuperação de ecossistemas e bacias hidrográficas– O Caso do Projeto Águas do Paraguaçu, O Caso do Projeto Floresta
Viva e a FPI do Rio São Francisco – Dr. Augusto Cesar Carvalho, Promotor Ambiental da Chapada Diamantina do MP da Bahia
• A Experiência do Projeto Águas do Paraguaçu – Ana Cláudia Costa Destefani- Membro do Instituto de Permacultura da Bahia.
• A Experiência do Semeando Águas no Paraguaçu – Coordenador Rogério Mucugê
• Debate em Plenária e Proposição de ações integradas para projeto piloto da Bahia – Definição de Parceiros, área Piloto e Responsáveis – Esforço coletivo da Plenária.
Mediador – Gabriela Toledo – Assessora de Responsabilidade Sócio Ambiental do Crea-BA