** A queda entre janeiro e fevereiro (-1,8%) foi a terceira seguida, nessa comparação, e um desempenho bem pior que o nacional (3,7%);
** Sob impacto da pandemia da Covid-19, o setor de serviços baiano acumula queda de -14,1% entre março de 2020 e fevereiro de 2021, indo no sentido contrário ao do país como um todo, onde os serviços superaram pela primeira vez o nível pré-pandemia, com alta acumulada de 0,9% nessa comparação;
** No confronto com o mesmo mês de 2020 (-14,0%), a Bahia teve a segunda maior queda entre os estados e o pior fevereiro para o setor de serviços desde o início da série histórica, dez anos atrás;
** Frente a fevereiro/20, 4 das 5 atividades de serviços recuaram na Bahia, puxadas mais uma vez pelos transportes (-17,1%). O único resultado positivo no mês veio dos outros serviços (7,6%);
** No acumulado nos dois primeiros meses de 2021, a Bahia tem a maior queda no volume de serviços prestados no país (-13,0%), frente a um resultado nacional de -3,5%. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, o recuo no estado é de -16,2%, também muito mais intenso que o nacional (-8,6%);
** Os serviços ligados ao turismo na Bahia também tiveram quedas tanto de janeiro para fevereiro (-2,8%) quanto frente a fevereiro de 2020 (-27,0%, a maior para o mês desde o início da série histórica, em 2011).
O volume do setor de serviços na Bahia seguiu em queda (-1,8%) em fevereiro, frente a janeiro de 2020, na série com ajuste sazonal. Foi o terceiro resultado negativo consecutivo no confronto com o mês imediatamente anterior, embora tenha sido um recuo bem menos intenso do que o registrado na passagem de dezembro para janeiro (-9,1%).
De janeiro para fevereiro, o setor de serviços na Bahia (-1,8%) teve um desempenho bem pior que o do Brasil como um todo (3,7%).
Nessa comparação houve crescimento do volume de serviços prestados em 18 das 27 unidades da Federação, com destaques positivos para Mato Grosso (14,8%) Tocantins (11,5%) e Rondônia (9,1%). Por outro lado, Amapá (-8,3%), Acre (-5,8%) e Distrito Federal (-5,1%) tiveram os piores resultados, com as únicas quedas mais intensas que a da Bahia.
Ainda refletindo de forma importante os impactos da pandemia da Covid-19, o setor de serviços baiano acumula queda de -14,1% entre março de 2020 e fevereiro de 2021. O movimento na Bahia foi o sentido contrário ao verificado no país como um todo, onde, em fevereiro, o setor de serviços superou pela primeira vez o nível pré-pandemia, com uma alta acumulada de 0,9%.
Os resultados negativos também se mantiveram na comparação com fevereiro de 2020. Nesse confronto, o volume dos serviços prestados na Bahia teve queda de -14,0%. Foi o pior fevereiro para o setor no estado em dez anos, desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo IBGE desde 2011.
Frente a fevereiro/20, os serviços também recuaram no Brasil como um todo (-2,0%), ainda que de forma bem menos intensa, e mostraram resultados negativos em 17 das 27 unidades da Federação.
A Bahia teve a segunda queda mais intensa, menor apenas que a registrada no Rio Grande do Norte (-14,7%), e foi seguida pelo Distrito Federal (-5,1%). Os melhores resultados, por sua vez, vieram do Amazonas (10,7%), Tocantins (10,0%) e Santa Catarina (9,9%).
No acumulado nos dois primeiros meses de 2021, a Bahia tem a maior queda no volume de serviços prestados no país (-13,0%), empatada com o Rio Grande do Norte. No Brasil como um todo, o setor também recua (-3,5%), com resultados negativos em 18 dos 27 estados.
No acumulado nos 12 meses encerrados em fevereiro, o resultado dos serviços na Bahia (-16,2%) também fica muito aquém do nacional (-8,6%) e é o terceiro pior entre os 27 estados. Nesse confronto, o setor apresenta variação positiva apenas no Amazonas (0,6%).
4 das 5 atividades de serviços recuaram na Bahia frente a fevereiro/20, puxadas mais uma vez pelos transportes (-17,1%)
O recuo no volume do setor de serviços baiano em fevereiro frente ao mesmo mês de 2020 (-14,0%) foi resultado de quedas ocorridas em quatro dos cinco grupos de atividades investigados pelo IBGE.
O quadro geral foi bem parecido com o do mês de janeiro. O maior recuo veio, mais uma vez, dos serviços prestados às famílias (-30,5%). A atividade, que tem resultados negativos mês a mês há quase um ano (desde março de 2020), mostrou aceleração no ritmo de queda e teve o pior fevereiro desde o início da série histórica da PMS, em 2011.
Entretanto, foram novamente os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com a segunda queda mais profunda entre as atividades (-17,1%), que mais contribuíram para o resultado negativo do setor em geral. Isso porque essa é a atividade de maior peso na estrutura dos serviços baianos.
O resultado dos transportes também foi o pior para um mês de fevereiro em dez anos, desde o início da série da PMS.
Os dois outros grupos de atividades que tiveram quedas em janeiro na Bahia (serviços profissionais administrativos e complementares, com -7,3%, e serviços de informação e comunicação, com -5,7%) vêm com desempenhos negativos seguidos pelo menos desde novembro de 2019.
Por outro lado, o único resultado positivo no mês veio dos outros serviços (7,6%).
Serviços turísticos na Bahia caem tanto frente a janeiro/21 (-2,8%) quanto em relação a fevereiro/20 (-27,0%)
Em fevereiro, as atividades de serviços ligadas ao turismo na Bahia apresentaram queda (-2,8%) frente ao mês anterior (com ajuste sazonal). Foi o segundo recuo consecutivo (houve retração de -1,0% de dezembro para janeiro) e um desempenho bem pior que o do país como um todo (2,4%).
O resultado foi o 3º pior entre os 12 estados onde o agregado de turismo é investigado separadamente, ficando à frente apenas de Distrito Federal (-8,2%) e Ceará (-3,2%). Essas três unidades da Federação foram as únicas que apresentaram queda frente a janeiro.
Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a Bahia completou, em fevereiro, 12 meses de quedas consecutivas no volume de serviços ligados ao turismo (-27,0%). Foi o recuo mais intenso nesse indicador, num mês de fevereiro, desde o início da série histórica do IBGE, em 2011.
Nesse confronto, todos os 12 estados apresentaram retração das atividades turísticas, e a Bahia teve um resultado melhor que o do Brasil como um todo (-31,1%). As quedas mais intensas vieram de São Paulo (-39,3%), Ceará (-38,5%) e Paraná (-30,4%).
Assim, nos dois primeiros meses de 2021, os serviços ligados ao turismo na Bahia mostram recuo acumulado de -20,6%, um resultado melhor que o registrado no país como um todo (-30,1%).
Nos 12 meses encerrados em fevereiro, os serviços turísticos baianos também apresentam recuo acumulado (-41,9%) um pouco acima do nacional (-42,3%).