A banda, que vive nova fase pop, com forte influência eletrônica e world music, vai receber a Muriquins e juntos vão celebrar a pluralidade e debochar os padrões
Nesta quinta-feira (18), às 22h, a Setembro convida a banda Muriquins, no Commons Studio Bar, a partir das 22h. A “música preta brasileira” da Muriquins mistura ritmos como ijexá e samba, e traz no repertório o sucesso “Brilho e Beleza (Nego Tenga)”, consagrado na voz de grandes artistas como Gal Costa e Margareth Menezes, e também trabalhos autorais, como a canção “Direito ao Respeito”. Portanto, a Diversinight vai contar com duas bandas de personalidade e muito balanço para comemorar a pluralidade.
A diversidade é uma característica predominante da Setembro, que é diferente e trabalha a multiplicidade musical. Formada em 1995, tem no seu DNA a mistura da Black Music com a MPB. Sempre inovando, traz em seu novo trabalho, além do pop, uma forte influência eletrônica. “City Night” é o novo single da banda, que revela a síntese dessa nova fase. Com um som dançante, elegante e, é claro, cheio de groove em um show multimídia com intervenções do VJ e também DJ Zilla.
Nesse processo de renovação, decidiram buscar uma nova voz, alguém que trouxesse frescor à banda. E encontraram Danny Nascimento, que chegou esbanjando talento com sua voz potente e ao mesmo tempo doce. Cheia de personalidade, assim como a SETEMBRO. O show tem como base o novo disco, mas também algumas músicas consagradas na memória do público, como “Maniac”, do filme Flashdance, “Superstition”, de Stevie Wonder, e “Back in Bahia”, de Gilberto Gil.
A proposta da SETEMBRO é levar ao público um show vibrante, combinando o moderno e o retrô. Uma experiência musical, sem dúvida, inesquecível!
Histórico – A jornada da SETEMBRO começou no ano de 1995, em Salvador, Bahia. A ideia era fazer uma mistura de black music com MPB. Jamiroquai com Djavan, Earth Wind and Fire com Tim Maia e por aí vai. O que eles queriam mesmo era se divertir.
A sintonia da banda era tão grande, que em pouco tempo começaram a compor. Era inevitável. Estavam tão empolgados e sintonizados, que em três anos a banda lançou dois discos autorais. Foi um sucesso. Todo mundo queria saber quem eram os caras da banda de Soul Music que estava rolando. Mesmo com a Bahia, naquela época, sendo dominada pela indústria do axé music, a SETEMBRO, com muito trabalho e muito groove, conquistou seu espaço.
Tocaram em três edições consecutivas do Festival de Verão Salvador, vitrine importante no cenário do entretenimento musical no Brasil. No início dos anos 2000, tiveram a honra de adaptar algumas músicas para um espetáculo teatral chamado POOLBALL, uma versão de HAMLET, produzida e encenada pelo grupo DIMENTI.
Com a banda consolidada na Bahia e em alguns estados do Nordeste, decidiram sair em turnê pelo Sudeste, começando por São Paulo. E de largada, tocaram no aniversário de 450 anos da cidade, em um show no Itaim Paulista para mais de 15 mil pessoas.
De volta à Bahia, a SETEMBRO foi convidada por Guilherme Arantes para participar de um projeto de releitura de dois discos dele, gravando também duas faixas autorais no álbum “A cara e o coração”.