** Entre 2016 e 2017, o número de unidades locais de empresas ativas no estado voltou a crescer (0,5%), passando de 253.095 para 254.361.
** As 1.266 unidades empresariais a mais na Bahia, de um ano para o outro, representaram o 3º maior aumento absoluto do país, onde, em média, o número de unidades locais de empresas caiu 0,3%, de 2016 para 2017;
** Ainda assim, em 2017 o setor empresarial baiano estava 6,9% menor do que em 2013, quando havia atingido seu maior porte (273.238 unidades). De 2013 a 2017, o balanço foi de 18.877 unidades locais de empresas fechadas na Bahia;
** O pessoal ocupado no setor empresarial baiano também avançou entre 2016 e 2017 (2,9%), passando de 2.400.101 para 2.470.860 trabalhadores e voltando a apresentar um resultado positivo após dois anos seguidos de queda;
** Em termos absolutos, os quase 70,8 mil trabalhadores a mais, de 2016 para 2017, foi o 2º maior saldo positivo dentre os estados, abaixo apenas de Minas Gerais (+ 225.864 pessoas ocupadas);
** O total de ocupados nas unidades empresariais baianas, em 2017, ainda era, porém, 4,7% menor que o verificado em 2014 (2.594.727), quando o emprego empresarial havia chegado ao seu pico no estado. Nesse período, o setor empresarial na Bahia teve uma perda líquida de 123.867 trabalhadores;
** De 2016 para 2017, o setor de saúde puxou o crescimento no número de empresas na Bahia, e a administração pública, dos empregos;
** Em dez anos (2007 a 2017), empresas ligadas às atividades de saúde também foram as que mais se expandiram na Bahia e tiveram a 2ª maior geração de empregos;
** Esses são alguns destaques das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), que cobre o universo das organizações inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e que declararam informações às pesquisas anuais por empresas do IBGE e/ou aos registros administrativos do então Ministério do Trabalho (atual Secretaria de Trabalho, do Ministério da Economia).
Em 2017, tanto o número de empresas quanto o total de pessoas trabalhando nelas voltaram a crescer na Bahia, após terem apresentado retrações em 2016.
Embora o setor empresarial baiano ainda esteja distante do patamar alcançado antes da crise, em 2017 havia 254.361 unidades locais de empresas em atividade no estado, onde trabalhavam 2.470.860 pessoas, entre assalariados (2.165.554) e proprietários/sócios (305.306).
O número de unidades locais de empresas cresceu 0,5% no estado, em relação a 2016, quando eram 253.095. Pode não parecer muito, mas as 1.266 unidades empresariais a mais na Bahia, em 2017, representaram o terceiro maior aumento absoluto do país. O saldo positivo ficou abaixo apenas dos verificados em Goiás (mais 2.478 unidades locais de empresas entre 2016 e 2017) e Santa Catarina (mais 2.316 unidades empresariais em um ano).
No país como um todo, o número de unidades locais de empresas recuou pelo segundo ano consecutivo entre 2016 e 2017 (-0,3%), passando de 5.542.008 para 5.525.547, o que representou um saldo de menos 16.461 unidades empresariais de um ano para o outro. São Paulo (com menos 13.662 unidades locais entre 2016 e 2017), Rio Grande do Sul (-6.105) e Minas Gerais (-2.803) tiveram as maiores reduções em termos absolutos.
A Bahia tem o sétimo maior número de unidades locais de empresas do país e o maior do Norte-Nordeste. São Paulo (1.678.106), Minas Gerais (593.608) e Rio Grande do Sul (463.032) lideram, apesar dos resultados negativos em 2017.
Mesmo apresentando crescimento, em 2017 o setor empresarial baiano ainda estava 6,9% menor do que em 2013, quando havia atingido seu maior porte, reunindo 273.238 unidades locais de empresas. Ou seja, de 2013 a 2017, o balanço foi de 18.877 unidades locais de empresas fechadas na Bahia.
Já o pessoal ocupado no setor empresarial baiano avançou 2,9% entre 2016 e 2017, passando de 2.400.101 para 2.470.860 trabalhadores e voltando a apresentar um resultado positivo após dois anos seguidos de queda.
Em termos absolutos, os quase 70,8 mil trabalhadores a mais, de 2016 para 2017, foi o segundo maior saldo positivo dentre os estados, abaixo apenas de Minas Gerais (mais 225.864 pessoas ocupadas entre 2016 e 2017).
No país como um todo, o pessoal ocupado em unidades locais de empresas cresceu 1,0%, passando de 51.411.199 em 2016 para 51.939.251 em 2017. O número de trabalhadores só caiu em 4 das 27 unidades da Federação, com destaque para São Paulo (menos 106.471 pessoas ocupadas entre 2016 e 2017) e Rio de Janeiro (-91.283).
Em 2017, porém, o total de ocupados nas unidades empresariais baianas ainda era 4,7% menor que o verificado em 2014 (2.594.727), quando o emprego empresarial havia chegado ao seu pico no estado. Entre 2014 e 2017, o setor empresarial na Bahia teve uma perda líquida de 123.867 empregos.
Na Bahia, o aumento do número de unidade locais de empresas, entre 2016 e 2017, foi liderado por aquelas que atuavam no setor de Saúde humana e serviços sociais. Elas passaram de 12.305, em 2016 para 13.561 em 2017, um crescimento de 10,2%, que representou 1.256 novas empresas em um ano.
O segmento de saúde foi também o que mais se expandiu entre 2007 e 2017 no estado, com 6.093 novas empresas nesse período, um crescimento de 81,6%.
O setor de Saúde humana e serviços sociais compreende, por exemplo, unidades de atendimento hospitalar; serviços móveis de atendimento a urgências; clínicas ou ambulatórios médicos e odontológicos; assistência a idosos e/ou deficientes físicos; assistência psicossocial e à saúde a portadores de distúrbios psíquicos, deficiência mental e dependência química, entre outros.
O segundo setor que mais cresceu, em termos de unidade empresariais, na Bahia foi o de Atividades profissionais, científicas e técnicas. Passou de 10.387 unidades locais em 2016 para 11.399, em 2017, um crescimento de 9,7% ou mais 1.012 empresas em um ano.
Esse grupo de atividades também ficou em segundo lugar na comparação de longo prazo, com 4.884 novas unidades locais entre 2007 e 2017, um crescimento de 75,0% nesses dez anos.
O segmento de Atividades profissionais, científicas e técnicas compreende uma ampla gama de serviços, como atividades jurídicas e cartórios; atividades de contabilidade, consultoria e auditoria contábil e tributária; consultoria em gestão empresarial; arquitetura e engenharia; pesquisa e desenvolvimento científico; publicidade; design e decoração; e veterinária, entre outros.
Na Bahia, de 2016 para 2017, 13 das 20 seções analisadas tiveram expansão no número de unidade locais de empresas. Dentre as sete que mostraram retração, Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas foi a que mais encolheu, de 118.492 para 116.677 unidades locais, ou menos 1.815 empresas na área em um ano (-1,5%). Ainda assim, continuam as mais numerosas.
Além de mais numerosas, as unidades locais empresarias do setor de comércio também são as que mais empregam na Bahia. Em 2017, elas respondiam por cerca de 1 em cada 5 trabalhadores do setor empresarial no estado (22,6% das pessoas ocupadas, ou 557.792, do total de 2.470.860).
Entretanto, foi nas unidades locais ligadas às atividades de Administração pública, defesa e seguridade social que mais aumentou o número de trabalhadores entre 2016 e 2017. Com mais 51.086 pessoas ocupadas em apenas um ano (+11,0%), o setor chegou a 515.444 trabalhadores em 2017, 20,9% do total.
Em segundo lugar na geração de emprego empresarial entre 2016 e 2017, vieram as unidades locais que atuavam na área de Educação. Elas viram seu pessoal ocupado passar de 163.371 para 182.131, ou mais 18.760 trabalhadores em um ano (+11,5%).
Na Bahia, entre 2016 e 2017, metade das 18 seções para as quais há informações sobre pessoal ocupado tiveram aumento no número de trabalhadores. Nesse período, o setor de Construção foi o que mais desempregou pessoas, passando de 129.486 para 120.189 trabalhadores, o que representou menos 9.297 pessoas trabalhando (-7,2%).
Na comparação com 2007, a seção de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas teve o maior aumento no pessoal ocupado, mais 113.130 pessoas, ou mais 25,4%, nesses dez anos.
Em seguida vieram as unidades locais empresariais da área de Saúde humana e serviços sociais, que mais que duplicaram o número de trabalhadores, passando de 79.032 em 2007 para 177.953 em 2017, mais 98.921 empregados nesse período (+125,2%).