São Francisco do Conde vai realizar mais uma vez a tradicional Festa de Iemanjá. O evento começa a partir das 08h, com cortejo e entrega de presentes à Rainha do Mar. Na sequência, as baianas vão se reunir na orla para continuar as homenagens. E a festa segue à tarde, a partir das 16h, com show de Carla Lis e Banda Mametto, esta última programada para às 18h.
O evento está sendo realizado através da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT) com o apoio da Secretaria Municipal de Turismo (SETUR).
Mudanças no trânsito durante a Festa de Iemanjá
A Prefeitura de São Francisco do Conde, através da Secretaria Municipal de Serviços, Conservação e Ordem Pública – SESCOP, informa à comunidade que, em virtude da realização das festividades da SIRILÂNDIA, no dia 02 de fevereiro, alguns locais da cidade vão sofrer interdições no trânsito.
A partir das 08h e até o término da festa vão ocorrer interdições da rotatória da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na Rua Barão do Rio Branco, Orla Marítima, nos dois lados da via (entrada da Rua Barão do São Francisco e Barraca Azul).
O embarque e desembarque de passageiros continuará no terminal rodoviário, sem alterações.
Para mais informações entre em contato com a SESCOP, através do telefone: (71) 3651-8131 / 8059 / 8054.
Homenagens que acontecem no 02 de Fevereiro
A Prefeitura de São Francisco do Conde convida a comunidade franciscana para participar da Festa de Iemanjá 2017, evento este realizado através das secretarias municipais de Cultura – SECULT e de Turismo – SETUR. A festa vai acontecer no dia 02 de Fevereiro, na Orla Marítima, com início às 08h, tendo apresentações das baianas e cortejo. O evento tem como tema este ano “Odoiá! Salve a Rainha do Mar”. A partir das 16h terá shows de Carla Lis e Banda Mametto.
O município de São Francisco do Conde, situado no Recôncavo Baiano, traz na sua história, além das belezas naturais, as riquezas representadas através das festas culturais que envolvem sincretismo e muita fé. Uma dessas festas é comemorada no dia 02 de Fevereiro, quando a igreja católica celebra a devoção a Nossa Senhora da Luz e nas religiões de matriz africana aclamam Iemanjá. A festa atrai milhares de pessoas devotas para festejar e homenagear a Rainha do Mar.
Protagonista de milhões de lendas, Iemanjá se multiplica em várias versões e se transforma de acordo com a cultura local. Chegou ao Brasil nos tempos coloniais, trazida pelos escravos. Em terras africanas era a Deusa do Rio Ogum, Rainha das Águas Doces. Entre nós, ela se tornou a “Rainha do Mar”, com os títulos de Deusa da Compaixão, do Perdão e do Amor Incondicional.
A Festa de Iemanjá da Sirilândia, idealizada por um grupo de amigos que se reunia à beira-mar, ao longo da Orla Marítima de São Francisco do Conde, para degustar os frutos do mar, em especial o “siri”, foi o que originou o nome Sirilândia. Ao longo de 20 anos essa festa reúne adeptos do candomblé, grupos culturais e toda comunidade para tocar tambores, oferecer presentes e celebrar uma só religiosidade, uma só fé. Saudar a Rainha do Mar é um ato de reverenciar as riquezas e agradecer pelos frutos recebidos, tudo marcado por ato de fé.
Os primeiros colaboradores da Festa de Iemanjá da Sirilândia foram: Srº Aloísio Souza (ex-secretário da SEINF), Paulo Fontoura (da Petrobras), Osman Ramos, Silvano Natividade, Augusto Sérgio (Garoa), Benedito Nunes (Maluco), Valter França, Eduardo (Eduardão), Atanazildo (Atanazio), D. Didi, Mãe Nini, Zé Locutor, Calmon Pescador, Celeste Costa e os saudosos Gervásio Primo e Mário Moreira.
Esta manifestação cultural era cultuada pelos terreiros, grupos culturais, sambas de roda que abrilhantavam a festa em homenagem a Rainha do Mar. Hoje, a festa é organizada pela comissão formada através da parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura e a comunidade franciscana.