A nova música de trabalho de Anitta, “Medicina”, segue repercutindo na Internet. Após o clipe ter mais de 15 milhões de visualizações em dois dias e a música estrear no top 1 das mais ouvidas do Spotify Brasil, o G1 fez uma matéria apontado que, apesar da intenção da artista em alcançar outros países da América Latina – a música inclusive é em espanhol – o single só fez “barulho” imediatamente no seu país de origem e em Portugal.
Além disso, o material aponta que Anitta só faz sucesso no mercado latino quando conta com o apoio do amigo J Balvin. “Por enquanto, ela só conseguiu chegar a rankings dos países hispânicos nas duas faixas que gravou com J Balvin, colombiano bastante conhecido na região: ‘Downtown’ e ‘Machika’”, diz um trecho. “‘Sim ou não’, com Maluma, e ‘Paradinha’, sozinha, só chegaram mesmo às 50 mais tocadas do Spotify no Brasil”.
Ao saber do material, a brasileira foi ao Twitter “dar uma aula” de planejamento de gestão. “Explicando um pouco sobre carreira e gráficos de crescimento com exemplos práticos. Antes do meu país me conhecer com ‘Show das Poderosas’, eu tive 5 singles trabalhados. Nestes, meu alcance era regional carioca em sua maioria (por ser meu local de origem) respingando um pouco nas suas adjacências. Com ‘Show das Poderosas’, houve um pico bem parecido com o de ‘Downtown’, citado na matéria. E logo depois uma pequena queda para os singles seguintes, muito comum depois de picos grande como esse (favor analisar qualquer gráfico de crescimento)”, iniciou.
Em seguida, continuou dando exemplos do desenrolar dos seus hits. “Depois de mais de um ano [de Show das Poderosas], a música que conseguiu chegar próximo deste patamar foi ‘Zen’, mesmo assim nada comparado à rapidez meteórica dos resultados o primeiro grande hit. Depois mais uma pequena queda nos singles seguintes após o pico de ‘Zen’ e seguimos estáveis até ‘BANG’, feito alguns vários anos depois. Isso tudo para explicar que… assim funciona um projeto de carreira. Sem pressa e desespero de meter os pés pelas mãos de frustrando com coisas naturais como curso normal de um gráfico de crescimento temporal. Sinto informar que não temos expectativa de alcançar um fenômeno como ‘Downtown’ tão cedo assim por que fenômenos são acontecimentos mais raros e não tão frequentes assim”.