Sob risco de deslizamento de pedras na Comunidade da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, fez com que a Justiça determinasse vistoria e evacuação de uma determinada área da região. A vistoria foi feita nas primeiras horas de hoje (14) pela prefeitura da capital via Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação e ocorre uma semana depois do temporal que atingiu a cidade.
A Defesa Civil, Geo Rio e Subsecretaria de Habitação negociam com os moradores e a associação local a melhor forma de atender a determinação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro para a retirada das famílias. Não há informações sobre quantas famílias serão removidas e nem para onde serão levadas.
A Secretaria de Infraestrutura e Habitação informou à Agência Brasil que a Fundação Instituto Geotécnica (Geo Rio) faz intervenções e vistorias em várias áreas da capital nesta quinta-feira.
O pedido de vistoria e evacuação foi encaminhado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que afirmou que a situação envolve uma pedra de grande porte localizada no alto do Morro Dois Irmãos.
“Ações, essas, que foram intensificadas desde a madrugada da última quinta-feira, por conta das chuvas. A pedra em questão [que ameaça cair e atingir casas na comunidade] é monitorada constantemente e já sofreu diversas intervenções de engenharia, que incluíram a contenção de blocos e a execução de canaletas para condução de drenagem”, informa.
Ações
Em cumprimento à decisão judicial, a Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) informou à Agência Brasil que acompanhou do dia de ontem (13), uma vistoria técnica nas áreas de suscetibilidade para rolamentos de blocos, na comunidade da Rocinha e adjacências, em apoio à Defesa Civil do município.
A nota ressalta que a Sedec-RJ está, desde o último dia 8, em contato com a Defesa Civil municipal, acompanhando o trabalho da Geo Rio no local mencionado.
É competência do município vistoriar edificações e áreas de risco e promover, quando for o caso, a intervenção preventiva e a evacuação da população das áreas de alto risco ou das edificações vulneráveis; e prover solução de moradia temporária às famílias atingidas por desastres.
Agência Brasil