“(O Estado de) São Paulo será governado para os mais pobres, mais carentes e mais humildes”, afirmou o governador eleito, João Doria (PSDB), durante a cerimônia de posse nesta terça-feira (1), realizada no Palácio dos Bandeirantes, na zona oeste da capital paulista.
Em seu discurso, o tucano disse que será um governador municipalista, dando atenção direta aos 645 municípios do Estado, bem como a descentralização da gestão. “Vou governar para todos. Não haverá gestão ideológica e/ou partidária. Serei de todos, e São Paulo será sim governada para pobres, carentes e humildes”, disse. Em seguida, comentou que integridade e honestidade são valores que busca para essa gestão.
O novo governador voltou a criticar o PSDB, partido do qual é filiado. “Precisam de novos projetos e de novos líderes. E o meu partido será exemplo disto, porque São Paulo vai mudar a realidade”, esbravejou. Repreendeu, sem citar nomes, os que antes passaram pela casa — os últimos 24 anos foram governados por tucanos. “Não esperem o mesmo do que já foi feito aqui antes. Vamos aposentar a velha política. O compromisso e fazer um governo eficiente, de trabalho. O Palácio será o Palácio do Trabalho”, disse.
Doria também anunciou que irá abrir mão de seu salário. Ao todo, serão 52 pagamentos em quatro anos que resultam em um total de R$ 1 milhão e 400 mil. O primeiro salário, de janeiro, será entregue à AACD – o mesmo feito quando prefeito da capital paulista.
Realizado no Palácio dos Bandeirantes, na zona oeste da capital paulista, o evento foi enxuto, como antes prometido pela gestão tucana. Doria segue agora para Brasília, onde irá acompanhar a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). A cerimônia começou às 9h na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), na zona sul da capital paulista. Em seguida, Doria seguiu cortejo até o Palácio dos Bandeirantes, na zona oeste.
A primeira agenda de Doria como governador será nesta quarta-feira (2) com o prefeito da capital, Bruno Covas, também tucano.
Foram empossados também os secretários de Estado. Confira a lista:
– Paulo Dimas Mascaretti, secretário da Cidadania e da Justiça;
– Rodrigo Garcia, secretário de Governo e vice-governador;
– Gustavo Junqueira, secretário de Agricultura e Abastecimento;
– Henrique Meireles, secretário da Fazenda;
– Marcos Penido, secretário de Energia, Saneamento e Recursos Hídricos;
– General João Camilo Pires de Campos, secretário da Segurança Pública;
– Rossieli Soares da Silva, secretário de Educação;
– José Henrique Germann Ferreira, secretário de Saúde;
– João Octaviano Machado Neto, secretário de Logística e Transportes;
– Aildo Ferreira, secretário de Esportes;
– Sérgio Sá Leitão, secretário de Cultura e Economia Criativa;
– Flávio Augusto Amary, secretário de Habitação;
– Alexandre Baldy, secretário de Transportes Metropolitanos;
– Coronel Nivaldo César Restivo, secretário de Administração Penitenciária;
– Célia Parnes, secretária de Desenvolvimento Social;
– Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico;
– Célia Leão, secretária do Direito de Pessoas com Deficiência;
– Vinicius Lummertz, secretário de Turismo;
– Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional;
– Lia Porto, procuradora-geral do Estado;
– Bia Doria, presidente do conselho de Fundo Social;
– Walter Nyakas Junios, chefe na Casa Militar e Defesa Civil;
– Júlio Serson, secretário de Relações Internacionais;
– Cleber Mata, secretário de Comunicação;
– Wilson Pedroso, chefe de gabinete.
R7