O Estado de São Paulo entra neste sábado (26) no segundo dia de fase vermelha temporária, com liberação apenas para o funcionamento de serviços essenciais. Há, no entanto, cidades que contrariam a medida sob a justificativa de que foi decretada de forma tardia, inviabilizando a organização do trabalho de fiscalização.
Farmácias, mercados, padarias, postos de combustíveis, lavanderias e serviços de hotelaria podem abrir. Está proibido o atendimento presencial em shoppings, lojas, concessionárias, escritórios, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e estabelecimentos de eventos culturais.
A medida vale até domingo (27). A partir de segunda-feira (28) e até quinta-feira (31), volta a vigorar a fase amarela do Plano SP, com abertura de todos os setores de economia, com restrições e seguindo todos os protocolos de segurança. O uso de máscaras de proteção é obrigatório e o uso recorrente de álcool gel, recomendado.
A medida restritiva foi divulgada pelo governo paulista na última terça-feira (22) com o objetivo de evitar um possível colapso no sistema de saúde em razão do aumento de casos do novo coronavírus. Mas a região da Baixada Santista e municípios como Mogi das Cruzes e Cotia não vão aderir à medida, por ter sido publicada sem que houvesse tempo hábil para organizar a fiscalização.
Além disso, as cidades da Baixada Santista alegaram que as empresas e comércios já tinham estoques e funcionários contratados. O decreto que regulamenta as medidas, de nº 65.415/2020, foi publicado na quinta-feira (24).
Na Baixada Santista, foram montadas barreiras sanitárias para inibir a entrada de turistas que fazem o chamado “bate e volta”. Na virada de ano-novo, entre os dias 31 e 1, as praias serão fechadas.
R7