O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), postergou em 60 dias o prazo para a Polícia Federal investigar supostos fatos delituosos atribuídos ao senador Humberto Costa (PT-PE), líder do PT no Senado. De acordo com seis delatores, incluindo Marcelo Odebrecht, houve solicitação de vantagem indevida por agentes públicos vinculados a Petrobras como contrapartida ao contrato administrativo associado ao Plano de Ação de Certificação em Segurança, Meio Ambiente e Saúde (PAC SMS). Teriam sido definidos que 3% do valor do contrato seriam destinados aos envolvidos caso a Odebrecht ganhasse o processo licitatório. De acordo com os delatores, o ex-senador Delcídio do Amaral, que está preso, e Humberto Costa tinham ciência dos termos e teriam revindicado parte dos valores. Humberto teria ficado com R$ 591.999 mil, valor apresentado em planilha. Os autos ainda põem em cheque a participação do atual presidente, Michel Temer.
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