Os dois foram apontados por supostamente terem recebido propina da Odebrecht para facilitar a assinatura de contratos de obras da Prefeitura do Rio de Janeiro relacionadas às Olimpíadas de 2016.
Os advogados de Pedro Paulo e Eduardo Paes pediam o arquivamento da investigação argumentando ao STF que o MPF (Ministério Público Federal) não poderia confiar na declaração dada pelos delatores nem apresentar as informações prestadas por eles na Justiça sem qualquer apuração prévia sobre a veracidade dos depoimentos.
Mas o argumento foi rejeitado pela 1ª turma do STF, que decidiu epoiar a recomendação do relator do caso, o ministro Marco Aurélio, que afirmou que considerou que “a delação premiada é meio de obtenção de prova” e que é “suficiente para autorizar a deflagração de investigação preliminar, visando à aquisição de outras provas destinadas a elucidar fatos supostamente caracterizadores da prática de crime”.
O R7 entrou em contato com a defesa do ex-prefeito Eduardo Paes e do deputado federal Pedro Paulo por aplicativo de mensanges e telefone, mas até a publicação desta reportagem não recebeu resposta.
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