grande maioria das dúvidas que possam existir a respeito de condutas a serem adotadas em relação à saúde e prática de exercícios são respondidas pelo nosso próprio organismo. Quanto de água devemos beber? Como devo respirar durante o exercício? Se eu suar mais durante o exercício é melhor ? É normal sentir dor ou desconforto durante o exercício ?
Todas estas situações e outras semelhantes foram abordadas em vários artigos publicados nos últimos anos. Quase sempre, a questão procura analisar possíveis estratégias adotadas voluntariamente para conseguir melhores resultados na prática de exercícios, perda de peso ou na melhora da condição de saúde.
Quando se trata de intervir em funções fisiológicas como a sede, respiração, sudorese e muitas outras, existe uma conduta de bom senso que deve sempre nortear a estratégia a ser adotada: respeite os sinais do seu corpo!
A sede, por exemplo, é um mecanismo fisiológico de manutenção do equilíbrio hídrico do organismo, que sempre vai adequar a ingestão de líquidos conforme a necessidade. Ninguém precisa intervir voluntariamente na quantidade de líquido a ser ingerido, basta também não se privar de atender a sede que certamente estaremos nos hidratando corretamente, principalmente quando fazemos uma atividade física.
A respiração é outro exemplo. Qualquer estratégia de “correção” da maneira de respirar leva à um erro que em vez de ajudar vai trazer prejuízo. O controle da respiração é absolutamente autonômico, ou seja, involuntário. Quando fizer exercício, deixe seu corpo ajustar sua respiração. Nunca tente “corrigir” a maneira de respirar.
A sudorese segue o mesmo princípio. Nós suamos para manter nossa temperatura corporal. Se existir qualquer obstáculo que dificulte este processo, provocando a necessidade de exacerbar a produção de suor, estaremos indo na “contramão” do processo fisiológico e sempre teremos um prejuízo maior.
Respeitar a dor e o desconforto que eventualmente possam aparecer é outra atitude de bom senso. Existem situações que um pequeno desconforto pode até ser considerado tolerável, desde que seja adequadamente interpretado por orientação competente e nunca desprezado e desvalorizado.
Estas situações descritas atualmente podem até parecer óbvias, mas sempre vão servir para orientar outras dúvidas. Quando quisermos definir como atuar diante de alguma situação, sempre vai valer a mesma proposta: Respeite o seu corpo. A natureza é sempre soberana!
G1