Quando eu era adolescente, adorava ficar “fritando” no sol. Não tinha hora de me expor! Porém, há anos, eu fujo dele, especialmente por uma questão de saúde e também estética, claro, especialmente depois que começaram a surgir umas manchinhas (parecendo pintas) na minha bochecha, perto da área dos olhos.
Toda vez que eu tomo um pouco de sol, tipo caminhando na praia ou em um parque, mesmo usando chapéu e filtro solar, claro, eu percebo que minhas manchinhas ficam um pouco mais escuras e saltam mais aos olhos.
Antes de conversar com a dermatologista Flavia Addor pensava que as minhas manchas tinham ligação com a genética e, por isso, independentemente de sol ou não, eu as teria. Mas estava enganada.
A doutora Flavia me explicou eu o que tenho são sardas (quando as manchas pequenas) chamadas também de melanoses solares (quando pouco maiores) e elas estão vinculadas ao sol. Além disso, é bem comum de aparecer em tons de pele clara. Dá para tratar: segundo a médica, alia-se certo tipo de medicações, peeling e até laser.
Agora, o que é o tal de melasma?
Se você tem uma mancha no rosto em um formato “asa de borboleta” na região da bochecha é melasma, explicou Flavia. A diferença desse tipo pras saradas é que essa é uma “predisposição genética, sobretudo da mulher, e está muito vinculado a presença de hormônios femininos, especialmente durante a gravidez”.
— É comum em mulheres mais morenas e sol e fator desencadeante também. Apesar de ser comum aparecer no rosto, pode também acontecer nos braços e no peito.
De acordo com a médica, com tratamento é possível controlar bem o melasma a ponto de ele desaparecer. Porém, se a pessoa se expor ao sol novamente e não seguir os cuidados de manutenção, a tendência é voltar. Há diversos tratamentos, como medicamentos, peeeling e até microagulhamento.
R7