Um “superfungo” que resiste a todo e qualquer tipo de medicação tem causado dor de cabeça nos hospitais de 20 países. Com o nome científico de Candida Auris, o fungo pode ser confundido com outros tipos caso não seja feita uma análise mais detalhada das amostras recolhidas.
De acordo com o G1, o aparecimento de fungos com super resistência a medicamentos, surgem em decorrência do uso inadequado, exagerado e sem prescrição médica de antibióticos. Com o uso de forma errada destas substâncias, as bactérias são eliminadas, mas provoca um desequilíbrio com o aumento dos fungos no organismo do enfermo.
Fora o ato do consumo inadequado dos remédios, os fungos são caracterizados por serem facilmente contagiosos e num ambiente hospitalar a transmissão destes organismos se torna ainda mais propícia. “Além do fungo grudar em materiais hospitalares com facilidade, que favorece o contágio, existe uma dificuldade de sua retirada dos equipamentos. A limpeza acaba se tornando difícil, fruto de sua extrema aderência”, explica o infectologista Jean Gorinchteyn ao G1.
O Brasil ainda não teve registro do “superfungo” em ambientes hospitalares, mas ele já está presente em países como Paquistão, Líbano, Israel, Espanha, Inglaterra, Venezuela, Quênia, África do Sul, Kuwait e Estados Unidos. Como o Brasil é fronteiriço com Venezuela, os médicos tratam como questão de tempo para que o país seja afetado por estes organismos.
Bahia Notícias