Um jovem de 20 anos suspeito de participar do atentado contra os gêmeos percussionistas Eduardo Josino e Josino Eduardo Santos Rodrigues, há três anos, foi preso, na noite da quarta-feira (10), em Salvador.
O atentado ocorreu em março de 2016, no bairro de Brotas. Na época, Josino, que era conhecido como Jó, morreu, e o irmão ficou ferido, junto com Marivaldo Lima Santos, 48 anos, que também foi baleado na ação.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o suspeito do crime, identificado como Jackson Neres da Silva, o “De Menor”, tem participação direta na venda de entorpecentes, em homicídios, roubos, entre outros crimes na região de Brotas, desde a adolescência.
O suspeito foi surpreendido durante uma ação policial, entre os bairros de Pau da Lima e Sete de Abril. Além dele, outros dois comparsas, que não têm relação com o atentado, foram presos.
Com o trio, segundo a SSP, foram apreendidos um revólver calibre 38, munições, 29 trouxas de maconha, 22 pinos de cocaína, balança, embalagens plásticas, celulares e um veículo modelo Uno.
O caso foi registrado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Percussionistas
Os músicos baleados no atentado trabalharam com artistas como Saulo, Mari Antunes, Gilberto Gil e Caetano Veloso, além de terem sido alunos de Carlinhos Brown.
Na época do atentado, após saberem da morte de Jó, Carlinhos Brown, Saulo e Mari Antunes postaram nas redes sociais mensagens lamentando o ocorrido e desejando força à família dele.
Márcio Victor, da banda Psirico, chegou a acompanhar o velório do músico ao lado de amigos e familiares do músico. O cantor Ninha, ex-Timbalada, também esteve no enterro para prestar as últimas homenagens.
G1