Um levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) apontou que 62% das 158 famílias abordadas pelas equipes médicas do estado no primeiro semestre de 2017 para fazer doação de órgãos recusaram o pedido. De acordo com informações do jornal A Tarde, a lista de espera por transplante, na Bahia, é composta por 1.915 pessoas, sendo que 1.058 aguardam por córneas; 838 por rim; 15 por fígado, três por pulmão e um por coração. É a quarta maior fila do país. Apesar do número elevado de negativas, houve um aumento no número de doadores na Bahia, que passou de 77 para 107 nos últimos cinco anos. Neste ano, até agosto, já foram realizadas 88 doações. “A recusa permanece mais ou menos estabilizada, mas o número de potenciais doadores identificados têm aumentado. Isso resulta num maior número de doações”, explicou o presidente da ABTO, Roberto Manfro. O aumento registrado nos últimos cinco anos, de 8,2%, foi inferior, no entanto, aos avanços médios no Nordeste e no Brasil.