Os procedimentos estéticos têm levado a milhares de pessoas resultados satisfatórios que melhoram a aparência e impactam positivamente na autoestima. No entanto, algumas intervenções que visam harmonizar os traços do rosto, como a bichectomia, podem causar sérias complicações à saúde além de envelhecimento precoce.
A cirurgia plástica, que elenca diversas contraindicações, busca moldar um rosto mais fino através de um corte por dentro da boca para a retirada de uma bola de gordura na bochecha, chamada bola de Bichat. “Entretanto, a bichectomia envolve diversos riscos e é indicada para casos muito específicos, pois não é uma técnica que deve ser recomendada para qualquer pessoa”, alerta Maria Hartmann, especialista em estética e diretora da Clínica Hartmann.
A gordura retirada pela operação cirúrgica é essencial para a sustentação do rosto, uma vez que a impressão no primeiro momento é a de que a face alcançou uma aparente harmonia. Mas, no longo prazo, o procedimento diminui drasticamente a gordura, impactando na sustentação facial e causando envelhecimento precoce.
Em contrapartida, a especialista em estética indica tratamentos alternativos à bichectomia que não oferecem riscos à saúde, como é o caso do ultrassom microfocado e macrofocado ao utilizar a mesma tecnologia para harmonização facial e corporal.
Capaz de reduzir estrias, adiposidade localizada e volumes de fibras musculares e teciduais, a aposta no ultrassom microfocado e macrofocado tem levado muita gente às clínicas de estética.
“O ultrassom microfocado é conhecido como o queridinho das celebridades e tem resultado promissor ao combater a flacidez e o contorno facial. Esse procedimento não oferece o risco de lesionar o duto da glândula parótida, que produz saliva, como pode ocorrer na bichectomia, favorecendo infecções”, ressalta Maria Hartmann.