Cerca de R$ 3,9 milhões foram investidos pelo Ministério do Turismo na pavimentação asfáltica da estrada que liga a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores ao distrito de São Gonçalo, em Juazeiro do Norte (CE). A via dá acesso ao chamado Roteiro de Fé na região, um dos mais tradicionais destinos visitados por turistas em viagens religiosas e em peregrinações do Nordeste.
A obra foi concluída em dezembro de 2019. Antes, a estrada era de piçarra, formada por pedras e terra, e agora foi completamente asfaltada. Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, investimentos para melhorar a infraestrutura turística são de extrema importância para o desenvolvimento do Brasil, seja ele econômico, social, turístico ou cultural.
“O Ministério do Turismo está 100% comprometido em entregar obras como esta que, além de incrementar a oferta turística da região, melhoram o acesso da população, com infraestrutura de qualidade e acessibilidade, e geram emprego e renda às comunidades”, defende o ministro.
POTENCIAL TURÍSTICO – Juazeiro do Norte tem forte vocação para o turismo religioso. Devido à figura de Padre Cícero, é considerado um dos maiores centros de religiosidade popular da América Latina e um dos três maiores do Brasil, juntamente com Aparecida (SP) e Nova Trento (SC).
Situada a quase 500 km de Fortaleza, o município está entre os maiores do Nordeste e tem atrações que vão desde os templos sagrados, centros de artesanato e de cordel até os sítios arqueológicos localizados na Serra do Araripe. O Museu de Paleontologia de Santana do Cariri reúne mais de sete mil fósseis de peixes, insetos, répteis, anfíbios e vegetais. A cidade tem ainda um dos maiores polos acadêmicos do interior nordestino e é carinhosamente chamada de “A metrópole do Cariri”.
O movimento turístico no município é grande entre 24 de março a 20 de julho, datas de nascimento e morte do Padre Cícero, e também no mês de setembro, quando acontece a Festa de Nossa Senhora das Dores. No entanto, nenhum evento supera o Dia do Romeiro, comemorado no dia 1º de novembro com missas, procissões e “aceno de chapéus de palha”, uma recriação coletiva do gesto com que o padre saudava o povo.
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