Uma pesquisa realizada pelo IBOPE Conecta, sob encomenda da farmacêutica Pfizer, mostrou que homens que são pais têm mais dúvidas em saúde infantil do que as mães. O estudo ‘Doenças infectocontagiosas nos dois primeiros anos de vida: mitos e temores da família brasileira’ foi, realizado com mil pais das classes A, B e C de todo o país.
Segundo o estudo, um em quatro pais, ou 26%, não sabe que a meningite pode ser evitada pela vacinação, contra 17% das mães. A vacina menigocócica C é oferecida pela rede pública de saúde e está disponível para crianças até cinco anos.
Esssa vacina é ministrada em três doses: uma aos três meses de idade, outra aos cinco e um reforço ao completar um ano. Existem também as vacinas meningocócicas A, B, W e Y, mas essas não são disponibilizadas pelo SUS.
Entre outras doenças graves evitáveis que pais mostraram desconhecimento em relação à vacinação estão o tétano (pais 26%; mães 14%); rubéola (pais 28%; mães 14%); poliomielite (pais 26%; mães 18%); sarampo (pais 30%; mães 17%); coqueluche (pais 39%; mães 24%); catapora (pais 46%; mães 31%); caxumba (pais 46%; mães 33%); tuberculose (pais 62%; mães 52%); e pneumonia ( pais 73%; mães 63%).
Na pesquisa, ainda, cerca de 19% dos pais acreditam que tomar muitas vacinas nos dois primeiros anos de vida da criança sobrecarregaria seu sistema imunológico, contra 11% das mães.
O estudo mostra, também, que 61% dos homens acreditam que não há problemas em adiantar ou atrasar doses complementares das vacinas, não afetando sua eficácia.
Nesta segunda-feira (3), o Ministério da Saúde divulgou que sete das oito vacinas obrigatórias para as crianças estão com cobertura baixa. Apenas a vacina BCG, contra tuberculose e ministrada ao nascer, apresentou 95% de imunização em 2018.
Entre as vacinas que com baixa cobertura estão a tríplice viral, meningocócica C, pneumocócica, poliomielite, pentavalente, rotavírus e hepatite A.
As vacinas de aplicação obrigatória durante a infância são BCG, tríplice viral, meningocócica C, pneumocócica, poliomielite, pentavalente, rotavírus e hepatite A.
R7