O cenário dos pacientes internados nas unidades de urgência e emergência de Camaçari aguardando pela Regulação do Estado da Bahia continua caótico. Nesta sexta-feira (18/11), há 56 pessoas internadas, algumas delas esperam a autorização para transferência há mais de 30 dias. Do total de internados que aguardam a regulação estadual, 29 se encontram na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Gleba A; oito crianças na UPA Pediátrica; três estão no PA Dr. Artur Sampaio; 10 na UPA Arembepe; e seis no PA Monte Gordo.
Diretora da Atenção à Saúde, Elaine Teixeira explica que, “nossas equipes das UPAs e PAs têm feito todo o possível para manter as informações dos pacientes atualizadas na tela da Regulação do Estado para conseguir a transferência na primeira oportunidade que surgir. Porém, está cada vez mais difícil conseguir uma transferência para os hospitais de referência controlados pelo Estado”.
Com tantos pacientes internados, o atendimento das UPAs e PAs fica prejudicado. “Ficamos sem capacidade para receber novos pacientes, já que estamos com os leitos lotados, como a UPA da Gleba A”, explicou Elaine Teixeira. Há 21 dias eram 37 pacientes internados, agora são 56. Situação que piorou muito depois que o Governo do Estado fechou as portas da urgência e emergência do Hospital Geral de Camaçari (HGC).
Na última reunião do Comitê Intergestor Regional (CIR), composto por representantes das Secretarias da Saúde de Simões Filho, Conde, Camaçari, Dias d’Ávila, Mata de São João e Pojuca, a falta de agilidade da Regulação Estadual e a ausência de vagas nos hospitais de referência do Estado da Bahia foi apontado por todos os presentes como um problema crônico, que tem superlotado as unidades de urgência e emergência dos municípios.