A liberação de mosquitos que possuem a bactéria Woolbachia para combater a transmissão de dengue, zika e chikungunya deve ser expandido no Brasil e também na Colônia. Em três anos a liberação desses mosquitos deve se estender para uma área da cidade do Rio de Janeiro e de Niterói onde vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas. O início das liberações está previsto para ocorrer em 2017. A bactéria impede que os mosquitos transfiram os vírus e é inofensiva aos humanos. A liberação dos mosquitos faz parte de um projeto internacional chamado “Eliminate Dengue: Our Chalenge”, liderado pela Universidade de Monash, na Austrália, e trazido para o Brasil por um pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os mosquitos já foram liberados em duas regiões em agosto de 2015. Como resultado, a bactéria está presente em mais de 80% dos mosquitos Aedes aegypti encontrados nos dois bairros onde a pesquisa foi feita. Duas conclusões importantes também foram realizadas pelo estudo: a fêmea com bactéria a transmite para os filhotes e quando a fêmea sem a bactéria é fecundada por um macho com a Wolbachia, ela fica estéril, ou seja, os ovos não viram mosquitos. De acordo com a Reuters, a Fundação Bill & Melinda Gates e a instituição global Welcome Trust irão financiar US$ 18 milhões do projeto.