Espaços públicos da capital baiana sofrem frequentemente com atos de vandalismo, e um exemplo disso ocorreu na última semana, no Largo do Tanque. A praça inaugurada há pouco mais de um ano foi alvo de pichação. Outro ponto da cidade sofre constantemente com ações depredatórias é o Plano Inclinado da Liberdade, que teve os cabos rompidos recentemente, após frequentes paradas bruscas causadas pela abertura das portas do ascensor. Devido às frequentes paradas da cabine, o equipamento já conta com um mecânico de plantão, contratado principalmente para sanar este problema, que leva de 20 a 25 minutos para ser resolvido.
Existe uma placa informando para não encostar na porta por conta do sensor, mas há quem force a porta no meio do percurso para descer antes de concluir o trajeto, o que caracteriza o vandalismo. Na última terça, após um usuário forçar a porta, um cabo rompeu, o que fez o tempo de espera para voltar a operar subir para duas horas, muito além do normal.
Dados da Secretaria Municipal de Manutenção apontam que a Prefeitura gasta, em média, R$30 mil por mês na recuperação de monumentos pichados e danificados. O órgão contabiliza, desde o início do ano, mais de 40 equipamentos públicos vandalizados na cidade. Somente o monumento Clériston Andrade, vandalizado por duas vezes, teve um curso de recuperação de R$29 mil e o Mercado Modelo, que teve a fachada vandalizada, custou R$13 mil aos cofres públicos.
A Guarda Municipal ajuda no combate aos pichadores. Sempre que há flagrante, encaminha infratores para a delegacia, como já aconteceu na Praça do Campo.