** Resultado positivo frente a dezembro/23 (6,2%) foi o 2o mais expressivo entre os estados, ficou acima do nacional (2,5%) e foi o maior crescimento para o varejo baiano, nessa comparação, desde 2017;
** No confronto com o mesmo mês do ano anterior (11,8%), o comércio na Bahia mostrou, em janeiro o 15o crescimento consecutivo, num resultado também acima do nacional (4,1%) e a 3a maior alta entre os estados;
** Com queda só nas livrarias (-33,3%), o crescimento das vendas do varejo baiano em janeiro foi puxado por supermercados (16,8%) e combustíveis (11,3%). Informática teve o maior aumento (102,0%) entre os 8 segmentos;
** Com o desempenho de janeiro de 2024, as vendas do varejo baiano acumulam alta de 5,5% em 12 meses, também acima do indicador nacional (1,8%) e o 4o avanço mais expressivo entre as 27 unidades da Federação;
** Vendas do varejo ampliado baiano também crescem frente a dezembro (2,5%) e a janeiro/23 (11,1%), com altas generalizadas.
Em janeiro de 2024, as vendas do varejo na Bahia cresceram 6,2%, sustentando uma segunda alta consecutiva e mostrando importante aceleração (aumentando mais) frente a dezembro/23, quando haviam aumentado 0,5%, na série livre de influências sazonais (que desconsidera os efeitos de eventos recorrentes, como o Natal).
O varejo baiano teve, nesse confronto, o 2o maior maior avanço das vendas dentre os estados, só abaixo do verificado em Mato Grosso (8,6%). Também foi um resultado significativamente superior ao do país como um todo (2,5%), e o crescimento mais expressivo, na passagem de dezembro para janeiro, para a Bahia, em sete anos, desde os 6,9% registrados em 2017.
Só 3 das 27 unidades da Federação tiveram variações negativas nas vendas do comércio varejista entre dezembro/23 e janeiro/24: Santa Catarina (-1,0%), Maranhão (-0,1%) e Minas Gerais (-0,1%).
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.
Também na comparação de janeiro/24 com janeiro/23, o resultado das vendas do varejo na Bahia foi positivo (11,8%), mostrando o 15o crescimento consecutivo frente ao mesmo mês do ano anterior (em alta desde novembro/22).
Foi o 3o aumento mais expressivo das vendas entre os estados, menor apenas do que os registrados no Amapá (16,8%) e em Mato Grosso (11,9%), e significativamente superior ao nacional (4,1%). Só Paraíba (-2,3%) e Espírito Santo (-0,7%) tiveram recuos nessa comparação.
Com esse resultado (11,8%), o comércio varejista da Bahia teve, em 2024, o seu melhor janeiro, em termos de avanço das vendas, em 14 anos, desde a alta de 13,0% registrada em janeiro de 2010.
Nos 12 meses encerrados em janeiro, as vendas do varejo baiano acumulam alta de 5,5%, também acima do indicador nacional (1,8%) e o 4o avanço mais expressivo entre as 27 unidades da Federação, só abaixo dos acumulados em Tocantins (11,3%), Maranhão (9,7%) e Ceará (8,2%).
Com queda só nas livrarias (-33,3%), crescimento do varejo baiano em janeiro foi puxado por supermercados (16,8%) e combustíveis (11,3%)
Em janeiro, na Bahia, 7 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis, material de construção e atacado de alimentos) registraram aumentos nas vendas, frente ao mesmo mês de 2023.
O único segmento em queda, no estado, foi o de livros, jornais, revistas e papelaria (-33,3%), que mostrou seu 12o resultado negativo consecutivo, recuando mês a mês desde fevereiro de 2023.
As vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação foram as que mais cresceram (102,0%), mostrando seu melhor resultado para um janeiro em toda a série histórica da PMC, iniciada em 2005 para esse segmento. A atividade pesa pouco na estrutura do varejo baiano, mas, devido à magnitude do aumento registrado, deu a terceira mais importante contribuição positiva para o resultado geral do comércio no mês.
Já as vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo mostraram o segundo aumento mais expressivo (16,8%) e foram as que mais contribuíram para o avanço do varejo, na Bahia, em janeiro. O segmento mostrou o oitavo crescimento consecutivo e o maior para um mês de janeiro em 17 anos, desde 2007, quando havia avançado 19,7%.
As vendas de combustíveis e lubrificantes também registraram crescimento de dois dígitos (11,3%) e deram a segunda contribuição mais significativa para o bom desempenho geral do varejo na Bahia, em janeiro. Foi o quarto avanço mensal seguido do segmento (cresce desde outubro/23), mas ficou abaixo do verificado em janeiro de 2023 (16,6%).
Vendas do varejo ampliado baiano também crescem frente a dezembro (2,5%) e a janeiro/23 (11,1%), com altas generalizadas
Em janeiro de 2024, as vendas do comércio varejista ampliado baiano também mostraram resultados positivos em todas as comparações.
Cresceram 2,5% frente a dezembro/23, na série livre de influências sazonais, e 11,1% na comparação com janeiro de 2023, mostrando o melhor resultado para o mês em 14 anos, desde os 13,2% de janeiro de 2010.
Em ambos os confrontos, os resultados das vendas do varejo ampliado no estado superaram os nacionais (2,4% e 6,8%, respectivamente). Frente a dezembro, a Bahia teve apenas a 16a maior alta, mas, em relação a janeiro/23, ficou na 5a posição, entre os 27 estados.
Nos 12 meses encerrados em janeiro, as vendas do varejo ampliado na Bahia acumulam crescimento de 4,1%, acima do verificado no Brasil como um todo (2,9%) e o 6o maior entre as unidades da Federação.
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (“atacarejos”), para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado. No confronto com janeiro de 2023, os três segmentos tiveram altas.
As vendas de materiais de construção tiveram o aumento mais expressivo (19,9%), num oitavo avanço consecutivo e o maior crescimento para um mês de janeiro nos 19 anos de série histórica para o segmento (iniciada em 2005).
O segmento de veículos teve alta de 12,7%, a quinta seguida. Já as vendas do atacado de alimentos cresceram 5,1%, num terceiro resultado positivo consecutivo, mas ainda mostram queda no acumulado em 12 meses (-4,6%).