A final da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca, a ser disputada entre Vasco e Flamengo a partir das 16h deste domingo (31), retoma uma discussão do último clássico entre os rivais, sobre o desequilíbrio no empenho de forças.
Tal como no empate em 1 a 1 pela fase de grupos, o time rubro-negro, de olho na disputa da Taça Libertadores, vai poupar jogadores, enquanto o clube cruzmaltino, sem compromissos na metade da próxima semana, levará seus principais atletas ao Maracanã.
Desta vez, os flamenguistas estarão desfalcados até do técnico Abel Braga, que ainda se recupera de uma arritmia cardíaca sofrida ao final do Fla-Flu da última quarta (27), válido pelas semifinais. Ele deverá voltar ao comando da equipe só na quarta seguinte (3), diante do Peñarol (URU), pelo torneio continental.
Mais uma vez, os vascaínos tentam refutar o discurso de que uma vitória sobre o rival desfalcado não passaria de uma obrigação —e de que um tropeço, na mesma linha de raciocínio, seria uma verdadeira tragédia.
“Essa história de novo, sobre Flamengo A ou B: para mim, é sempre contra o Flamengo. Na súmula, não vem escrito Flamengo B. A gente tem que entrar concentrado, é uma grande equipe, e vamos conseguir esse título”, disse o capitão vascaíno, Leandro Castán.
Para além do debate sobre as responsabilidades de cada um, estarão em jogo as condições para a disputa das semifinais do Carioca.
Caso vença a Taça Rio, o Vasco, já campeão da Taça Guanabara, se classifica diretamente para a final do estadual. Neste cenário, Flamengo e Bangu disputariam quem ficaria com a outra vaga na finalíssima.
Se o clube rubro-negro levar o título do turno, o Fluminense herdará uma vaga via classificação geral para o chaveamento final da competição. As semifinais do estadual teriam, portanto, Fla-Flu de um lado e Vasco x Bangu do outro.
Bahia Notícias