Por meio da sua conta no Twitter, o organismo explicou que a vítima “morreu na madrugada deste domingo no Hospital Domingo Luciani” de Caracas, sem maiores detalhes.
Além disso, declarou que uma procuradora da capital venezuelana examinará o caso.
Por sua parte, o ministro de Comunicação e Informação, Ernesto Villegas, afirmou que Figuera tinha sido internado no hospital com queimaduras de primeiro e segundo grau em 80% do seu corpo, com várias feridas causadas por armas brancas.
“Acaba de falecer de parada cardiopulmonar o jovem Orlando Figuera, apunhalado e queimado vivo em Altamira”, escreveu Villegas na mesma rede social.
Por sua vez, o defensor público, Tarek William Saab, declarou que o jovem foi “golpeado, esfaqueado e queimado vivo por manifestantes”.
A procuradora-geral, Luisa Ortega Díaz, declarou na sexta-feira que os supostos autores deste linchamento estão identificados e solicitou ao Estado que prestasse à vítima o atendimento médico correspondente pelo delicado estado de saúde em que se encontrava.
A Venezuela vive desde o último dia 1º de abril uma onda de manifestações a favor e contra o governo que deixaram até o momento, com o caso de Figuera, 65 mortos, mais de mil feridos e 422 pessoas detidas, segundo números do Ministério Público.
R7