No último dia 19 de dezembro, 33 dos 39 vereadores que marcaram presença na sessão da Câmara Municipal de Salvador (CMS) aprovaram um aumento de 24,6% no próprio salário, valendo a partir de 2018 (veja mais). Apenas três deles declaram um patrimônio de menos de R$ 100 mil e, em média, os edis que se posicionaram a favor do reajuste têm bens no valor de R$ 683,6 mil, aproximadamente. O levantamento foi feito com base nos números divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a campanha das eleições deste ano. O líder do ranking é Edvaldo Brito (PSD), com R$ 5,8 milhões em bens declarados. Também superaram a marca de R$ 1 milhão os vereadores Alberto Braga (PSC) (R$ 3 milhões), Euvaldo Jorge (PPS) (R$ 1 milhão), Henrique Carballal (PV) (R$ 1,2 milhão), José Trindade (PSL) (R$ 1,4 milhão), Pedrinho Pepê (PMDB) (R$ 1,1 milhão), Sílvio Humberto (PSB) (R$ 1,3 milhão) e Tiago Correia (PSDB) (R$ 2,2 milhões). Entre os 33 que votaram pelo reajuste a partir de 2018, apenas Joceval Rodrigues (PPS), Eliel (PV) e Sabá (PV) declararam menos de R$ 100 mil em bens antes da eleição deste ano. A média de R$ 683,6 mil não considera o patrimônio dos vereadores Vado Malassombrado (DEM), Leandro Guerrilha (PTB), Alemão (PHS) e Ana Rita Tavares (PMB). Os quatro não tiveram a declaração de bens divulgada pelo TSE. O texto aprovado pela Câmara no dia 19 também prevê o aumento, em 2018, para o prefeito, vice-prefeito e secretários. ACM Neto (DEM) passará a receber R$ 24.875, enquanto o vice Bruno Reis (PMDB) e os secretários terão salário de R$ 18.732,56. Apenas Vânia Galvão (PT), Gilmar Santiago (PT), Aladilce Souza (PCdoB), Waldir Pires (PT), Hilton Coelho (PSOL) e Arnando Lessa (PT) votaram contra a proposta. O presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB), não compareceu à sessão.
Bahia Notícias