A líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador, vereadora Marta Rodrigues (PT) saiu em defesa do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, nesta segunda-feira (26), após ele ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal que culminou em buscas em sua residência no Corredor da Vitória.
Para a vereadora, o ex-governador da Bahia está sendo alvo de perseguição e de uma tentativa de desgaste político por aqueles colaboraram com o golpe no Brasil. Segundo a edil, Wagner já havia sido inocentado pelo TRE por falta de provas, colaborou com a justiça apresentando documentos e todo material necessário.
“O secretário Jaques Wagner está, mais uma vez, em um momento de ascensão, citado sempre como liderança em pesquisas. É de causar estranheza essa operação chegue exatamente nesse momento. Está cada vez ficando mais nítido que está havendo uma tentativa de perseguição ao PT neste ano de disputa eleitoral”, disse.
Marta Rodrigues acrescenta, ainda, que a operação desta segunda-feira teve um viés muito mais midiático e político-partidário do que, de fato, investigativo. “Antes mesmo da Polícia chegar, a televisão do prefeito ACM Neto já estava na porta esperando, como se tivesse sido informada com antecedência, com duas equipes de reportagem. Foi um misancene midiático. Toda a situação foi desrespeitosa, mas acredito que ela será esclarecida e Wagner irá comprovar sua lisura e ética com a qual compartilhamos”, afirmou.
Trindade
O vereador José Trindade (PSL), vice-líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador, se solidariza com o ex-governador, ex-ministro da Casa Civil e secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner, diante de mais uma ação seletiva da Polícia Federal.
A invasão da casa dele, promovida na manhã desta segunda-feira, 26, com a ‘escolta’ da equipe de reportagem da TV Bahia, demonstra o objetivo final desta ação: a espetacularização da política, a perseguição partidária e a inviabilização do projeto petista para as eleições deste ano – liderada nas pesquisas pelo ex-presidente Lula. Privilegiados com informações, setores da mídia, a serviço desse fim, colaboram convertendo em culpa uma investigação ainda em curso, ferindo de morte o direito à ampla defesa.