Depois do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, admitir a possibilidade do cancelamento dos Jogos Olímpicos Tóquio, adiados para 2021, foi a vez do seu vice John Coates reforçar a ideia. Em entrevista ao jornal The Australian nesta quinta-feira (21), o número dois da entidade afirmou que outubro será o mês crítico para saber se Tóquio poderá receber o evento e citou o número de casos do coronavírus em alguns países, dentre eles o Brasil, para explicar a situação.
“Ontem, foram 10 mil novos casos no Brasil. Pouquíssimos países estão avançados como nós (australianos) na ação contra isso”, afirmou o dirigente. “Os Jogos só podem acontecer em 2021, não podemos adiar de novo e precisamos assumir que não haverá uma vacina e, se houver, ela pode não ser suficiente para compartilhar por todo o mundo”, completou.
De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde desta quinta, Brasil registra 310.087 casos confirmados da Covid-19 e 20.047 mortes. Coates destacou que um dos problemas reais dos organizadores dos Jogos é a ida de muitas pessoas, de diversas partes do mundo, para Tóquio afim de acompanharem o evento esportivo.
Originalmente marcados para acontecer a partir do dia 24 de julho deste ano, o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio foi transferido para 23 de julho de 2021. Para o COI não existe um plano B, caso a situação não esteja controlada no ano que vem.
Bahia Notícias