A greve dos vigilantes completa, nesta terça-feira (30), 7 dias de paralisação. De acordo com o Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado (Sindvigilantes), a principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial de 15%. Cerca de 32 mil vigilantes atuam em todo o estado. Os trabalhadores fizeram oito rodadas de negociação com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp), mas ainda não houve um acordo. O patronato oferece apenas 1% de reajuste.
Hoje, às 14h, haverá mais uma rodada de negociação no Ministério Público do Trabalho. O presidente do sindvigilantes, José Boaventura, espera que o impasse seja resolvido. “Estamos dispostos a buscar um acordo para que a população não seja prejudicada ainda mais”, afirmou.
O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, explicou que as agências bancárias não devem abrir as portas por conta da falta de segurança. “O Sindicato dos Bancários fez notificação para o Ministério Público Federal, para o Ministério Público do Trabalho, para a Polícia Militar e para a Polícia Federal para que fiscalizem se alguma agência bancária da Bahia está aberta sem a presença de vigilantes, o que contraria normas de segurança para funcionamento das unidades”, destacou.
Concentração
De acordo com o Sindvigilantes, os profissionais vão fazer uma concentração, na manhã desta terça, região do Iguatemi, para aguardar o resultado da rodada de negociação no MPT com os representantes do Sindesp. A categoria espera cerca de mil pessoas participem da mobilização.