Coreografia foi dançada originalmente há 12 anos
A memória como uma ilha de edição é o conceito central do espetáculo de dança Aroeira – com quantos nós se faz uma árvore. Idealizado pela coreógrafa Cristina Castro, com trilha sonora original de Milton Nascimento, foi montado originalmente há 12 anos pela então companhia de Cristina, o grupo Vila Dança. Em 2019 é o Balé Jovem de Salvador (BJS) essa nova montagem no Teatro Vila Velha. Aroeira estreia dia 18 de janeiro e fica em cartaz até o dia 27, sempre de sexta à domingo.
Aroeira, essa árvore tão resistente e que vive tanto tempo acumulando camadas (seus nós) é a metáfora para as discussões sobre memória e tempo que a dramaturgia coreográfica pretende discutir.Cristina Castro propõe nova abordagem para o espetáculo Aroeira, sem o uso da trilha sonora.
Na última semana, durante o processo de ensaios da remontagem de Aroeira, com quantos nós se faz uma árvore (que estreia na próxima sexta-feira, dia 18), aconteceu de os bailarinos precisarem fazer um ensaio corrido, sem a trilha sonora do espetáculo. Para Cristina que ainda não tinha presenciado a performance no silêncio, um novo ambiente expressivo surgiu. “Foi como um insight: usar apenas o silêncio, entrecortado pelos barulhos dos corpos em movimento, num espetáculo que fala sobre memória e crescimento, sobre escolhas e dúvidas. O silêncio potencializou toda a carga poética dos movimentos”, explica. A coreógrafa acredita ainda que este é o momento de fruir o espetáculo por outro caminho: o do encontro dos corpos com outros corpos e com o chão do palco, apenas.
Aroeira – com quantos nós se faz uma árvore
Onde: Cabaré dos Novos do Teatro Vila Velha
Quando: Dias 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de janeiro
Horários: Sexta e sábado, às 20h. Domingo, às 19h
Quanto: sexta-feira – R$ 20,00 (inteira)/R$ 10,00 (meia) / sábado e domingo – R$ 30,00 (inteira)/ R$ 15,00 (meia)
À venda na bilheteria e no site www.teatrovilavelha.com.br
Contato: (71) 3083-4600
O Teatro Vila Velha tem o apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais.