Os municípios de Casa Nova e Campo Formoso, no norte da Bahia, receberam essa semana as primeiras doações de mudas nativas da Caatinga produzidas pelo Viveiro da Agrovale depois de uma reforma e ampliação. As 500 mudas de espécies a exemplo de caraibeiras, aroeiras, paineiras, ipê roxo e jatobás, foram doadas à empresa Polimix Concreto e à rádio Nuporanga, sendo destinadas à recuperação de áreas degradadas, repovoamento e reflorestamento com o objetivo maior de preservação da Caatinga (bioma exclusivamente brasileiro).
De acordo com o diretor da rádio Nuporanga, Zito Veras, esta é a quinta vez que ele recorre ao Viveiro da Agrovale com objetivo de levar para Campo Formoso “um pouco mais de verde e ar puro para os espaços socioambientais”, destacou. Com uma programação de agendamento entre os horários de 7h às 10h, através do telefone: (74) 3612-2900 (Ramal: 355) o viveiro vai receber nesta quinta-feira (5) a visita da prefeitura do município pernambucano de Orocó, que será contemplado com mais 500 mudas de porte pequeno ao médio. Até o próximo dia 20, serão entregues mais de 6 mil mudas para os municípios de Jacobina, Juazeiro e Miguel Calmon, na Bah ia e Belém do São Francisco e Petrolina, em Pernambuco.
Segundo a coordenadora do Departamento de Meio Ambiente da Agrovale, Thaisi Tavares, a proposta é atender ainda os projetos de arborização urbana de órgãos públicos como as secretarias municipais e escolas, além de construtores civis, condomínios, universidades, entidades sociais e produtores rurais. “A partir do segundo semestre, estaremos abertos também às visitas técnico-científicas. O objetivo é sensibilizar as pessoas sobre a importância e benefícios das árvores em nossas vidas”, pontuou.
Instalado em uma área de 2 hectares, o Viveiro da Agrovale tem capacidade para a produção de 36.000 mil mudas de mais de 70 espécies de plantas. Cultivando ainda espécies como o umbuzeiro, ingazeiro, pau ferro, angico e umburana, a equipe, com nove profissionais tem pela frente um propósito: “melhorar ainda mais a capacidade de produção das mudas cuja demanda é crescente, o bioma é frágil e vem sofrendo ao longo dos anos um rápido processo de desertificação”, concluiu Thaisi Tavares.