O aumento de atrações sem cordas e a ampliação do espaço dos foliões nos circuitos do Carnaval de Salvador, em 2018, receberam destaque do presidente da Câmara, vereador Leo Prates (DEM), na tarde desta terça-feira (13). No camarote da Casa, no Campo Grande (Circuito Osmar), o chefe do Legislativo Municipal enfatizou o trabalho da Casa na fiscalização da festa momesca e os 70 anos dos Direitos Humanos.
“É um momento importante para celebrar. É uma carta importante para nós celebrarmos e acredito que a Câmara vem cumprindo o seu papel de fiscalização. No apoio e na assessoria da execução da festa”, frisou Prates.
O presidente também falou da valorização da Prefeitura de Salvador junto aos trabalhadores ambulantes. Segundo ele, o Executivo vem dando dignidade aos trabalhadores informais. “Cada um tem seu isopor, seu sombreiro e os filhos tem um local especifico para ficar. Então, é um carnaval que gera negócio, gera renda, mas sobretudo preserva o seu povo”, observou.
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Marta destaca fortalecimento do Carnaval no Campo Grande
No último dia oficial da folia, a vereadora Marta Rodrigues (PT) destacou, como ponto positivo do Carnaval, o fortalecimento do Circuito do Campo Grande, o mais tradicional da festa soteropolitana.
“Mais atrações de peso contribuem para fortalecimento do Circuito do Campo Grande, o que é muito importante para o resgate do nosso Carnaval”, afirmou Marta Rodrigues.
A legisladora também fez questão de destacar os protestos da Mudança do Garcia, que, para Marta, “também caracterizam o Carnaval do Campo Grande”.
As campanhas pela diversidade, direitos humanos e de combate à violência contra as mulheres, abraçadas pela Câmara de Salvador neste Carnaval, também foram lembradas pela vereadora. “Precisamos continuar avançando contra todo tipo de intolerância”, completou.
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Olodum sem Cordas arrasta multidão no Circuito Osmar
Sílvio Humberto “colou” no samba reggae e criticou o racismo institucional no carnaval
A Banda Afro Olodum arrastou uma multidão na tarde de segunda-feira (13/02), no Circuito Osmar (Campo Grande), ao lado de Andrew Tosh, filho do lendário cantor jamaicano Peter Tosh. O projeto Olodum sem Cordas teve total aceitação dos foliões, que balançaram a avenida ao som dos tambores poderosos do samba reggae baiano. Essa não é a primeira participação de Tosh em projetos com o Olodum, o cantor já participou da gravação de uma faixa do DVD ‘O Povo das Estrelas’, do grupo baiano. E a banda do Pelourinho também já teve participação em um DVD do cantor jamaicano.
O presidente da Comissão de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, vereador Sílvio Humberto (PSB), “colou na corda” da Banda do Pelô e desceu a avenida no suingue do Olodum. O parlamentar diz que cumpre uma dupla função ao acompanhar o desfile do bloco. “Venho como presidente do colegiado na Câmara, mas, principalmente, como folião e seguidor histórico do Olodum e dos demais blocos afros baianos”, assinala. Sílvio esteve na saída do Olodum, na sexta-feira de carnaval (09/02), acompanhou a saída do Bloco Afro Ilê Aiyê, no Curuzu, no sábado (10/02), e desfilou nos Filhos de Gandhy, no domingo (11/02).
“Faço isso desde sempre. Desfilar nos blocos afros, mais do que uma atitude de folião, é um gesto de militância. Essas entidades são muito mais do que recreativas. São movimentos políticos e sociais de resistência e luta”, defende o legislador. Sílvio destacou os baixos índices de violência associados aos desfiles dos blocos afros. Segundo ele, relacionado com a conscientização promovida pelas entidades. Com relação à violência, o vereador alertou ainda, sobre a necessidade de se repensar o modo de atuação do aparato de segurança, tanto do Estado como do Município.
“Acompanhei a passagem da Pipoca do Kannário nesta segunda-feira (12/02), e fiquei estarrecido com a violência gratuita promovida pelos agentes que deveriam garantir a segurança das pessoas”, reclamou Sílvio. Para ele, nada justifica a postura dos agentes, senão a discriminação com o público que segue o artista. “Multidões também são arrastadas por outras pipocas, como a do Baiana System, por exemplo, e não vemos atitudes semelhantes dos policiais e guardas municipais”, analisa o parlamentar. A pipoca do cantor e também vereador Igor Kannário atrai, no carnaval, um público formado majoritariamente por pessoas de uma determinada classe social, e isso, segundo ele, é que define a atuação do aparato de segurança.
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Comissão realiza operação por direitos
das crianças e dos adolescentes
Oxe Mainha visitou os pontos Carnaval de Salvador
Em seu segundo ano de mandato, a vereadora Rogéria Santos (PRB) acompanhou de perto o outro lado dos festejos da folia. Com a operação “Oxe, Mainha” a vereadora realizou vistorias nos circuitos, com objetivo de proteger os direitos do público infanto-juvenil.
A operação idealizada pela Câmara Municipal de Salvador, por meio da Comissão Especial dos Direitos da Criança e do Adolescente, visa propor a conscientização e a orientação de pais e de responsáveis quanto à defesa dos direitos da criança e do adolescente, junto ao Plantão Integrado de Proteção.
O primeiro dia de atuação da vereadora, que é vice-presidente do colegiado da Câmara, aconteceu na manhã do sábado (9), junto ao presidente da comissão, o vereador Hilton Coelho, que afirmou a importância a atuação da Comissão. “Estamos aqui para verificar se tudo o que foi acordado com os órgãos de defesa está acontecendo e, inclusive, relacionar novas ideias para o aperfeiçoamento”, explicou.
Acompanhando a rotina de trabalho nos postos do Conselho Tutelar, Rogéria Santos verificou a atuação do órgão, que para a conselheira Ana Pereira, possui a função preventiva. “O Conselho tem atuado de forma preventiva, conscientizando as famílias sobre a importância de não deixar as crianças próximas as vendas, principalmente de bebidas alcoólicas. Trabalhamos com a prevenção e com a orientação, tanto para os vendedores cadastrados, quanto os que não estão, para que encaminhem seus filhos aos Centros de Convivências, onde com certeza, a proteção está garantida”, explicou a conselheira tutelar Ana Dalva Pereira.
Para quem trabalha como ambulante nos dias da folia, as opções para garantir os direitos dos filhos, está nos Espaços Temporários de Convivência. Na ocasião, o colegiado da Criança e do Adolescente conheceu o espaço situado na Escola Municipal Casa da Amizade.
“Existem dormitórios de meninos e de meninas, separados por faixa etárias: de zero a dois anos, de dois a quatro anos e de quatro a seis anos. Esta unidade tem a capacidade total de 100 crianças. O projeto da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPMJ) possui quatro centros de acolhimento funcionando em escolas, com atendimentos de sete a dezessete anos, em duas unidades e outras duas de zero a seis anos; todas com seis refeições ao diárias e atividades lúdicas.” Explicou o coordenador do Centro de Convivência da Escola Municipal Casa da Amizade, Boris Dias.
O primeiro dia de trabalho do colegiado, representa para Rogéria Santos, um avanço na atuação do Legislativo Municipal. Para ela, é no período festivo que a atuação dos legisladores soteropolitanos devem ser intensificadas.
“Não posso deter meu trabalho durante os dias do Carnaval, voltarei aos circuitos e aos locais de acolhimentos para crianças e para adolescentes até a próxima terça-feira (13),” afirmou a edil que se preocupa com os índices de trabalho infantil. “Mesmo com as alternativas disponibilizadas para a faixa etária, infelizmente ainda há muitas crianças trabalhando ilegalmente, pondo em risco suas vidas”, concluiu a vereadora.
A Operação ainda visitará o Observatório de Violações de Direitos de Crianças e de Adolescentes, o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente, a Unidade Móvel da Defensoria Pública da Bahia e demais postos do Conselho Tutelar e Espaços Temporários de Convivência.
Foto: Valdemiro Lopes