Aos 25 minutos do segundo tempo do Ba-Vi no último domingo (11), Ramires aproveitou a sobra de uma bicicleta falhada de Edigar Junio e usou a perna esquerda para empatar o clássico no Barradão. O lance causou polêmica e reclamações do Vitória, que viram um impedimento do jovem meia tricolor. No entanto, a arbitragem validou o lance e legitimou o reggae do camisa 18, em homenagem ao pai Edson, falecido há dois anos.
Ele já havia sofrido com uma comemoração negada pelos juízes diante do Atlético-PR, pela Copa Sul-Americana. Desta vez, ele admitiu o medo de ter o gol anulado.
“Fiquei com medo. Contra o Atlético-PR foi a mesma coisa, dancei o reggae e depois anularam, mas graças a Deus foi um gol legal, assim como o do Atlético foi”, disse.
Com um gol e uma assistência no Ba-Vi, ele não deve tirar a atuação da cabeça por um bom tempo.
“Vai ficar guardado para sempre. Feliz de ajudar a equipe com um gol e gratificante por homenagear meu pai que se foi. Infelizmente não pude no primeiro gol pela euforia, mas guardei para um momento especial”, explicou.
Sobre o assédio dos clubes europeus, Ramires afirmou que está focado no fim da temporada com o Esquadrão de Aço.
“Também fiquei sabendo, vi notícias. Mas estou focado no Bahia nesse fim de temporada”, pontuou.
O empate em 2 a 2 no clássico levou o Bahia aos 41 pontos conquistados. Na próxima quarta-feira (14), a equipe enfrenta o Ceará, na Arena Fonte Nova.
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